sábado, 30 de dezembro de 2006

mataram Sadan? vixe!

Sadan Hussein está morto.

Se Sadan tinha mais alguma coisa para fazer e dizer antes de morrer, isso nunca mais saberemos.

O que resta de Sadan Hussein agora é a sua lembrança no imaginário mundial.

A imagem de Sadan líder, empunhando revóveres para o ar, reunido com políticos do petróleo, em pé em jipes militares e agora essa sua última imagem, Sadan enforcado, tudo isto pertence agora ao domínio da mídia.

Nada mais Sadan pode fazer ou dizer.

Afinal, morto não fala. Falamos por eles. Amém.

No caso do Sadan, os falcões norte-americanos falarão por ele.

Falarão que Sadan foi capturado em nome da justiça.

Falarão que Sadan foi considerado comprovadamente genocida.

Falarão que sua morte vingará o sofrimentos de milhões de pessoas.

E finalmente falarão: olha, nós somos os justiceiros do mundo e fazemos somente o que é justo. Amém.

Teoria conspiratória: a morte de Sadan foi arquitetada e executada pelos governantes norte-americanos e europeus para atingir 1 objetivo básico:


- satisfazer o desejo de vingança dos altos membros do Partido Republicano, papais judeus, empresários do petróleo, generais e mercenários de toda nacionalidade e da própria família de George Busch, pai e filho, matando, num ritual cercado dos mais sofisticados cuidados militares e judiciais - Sadan - o maior traidor dos negócios do petróleo e da guerra.

Pense na seguinte imagem: Georg Bush abrindo garrafas de champanhe enquanto assiste pelo seu aparelho de tv o enforcamento de Sadan (mas o mesmo não pôde fazer o Ariel Sharon, prêmie judeu, que já está pra lá de Bagdá e dizem q não volta, heheheheh). Mas, enfim, imagine a alegria desses super-poderosos: matamos um traidor e apagamos o arquivo.

E pense mais: nas vantagens que os significados da execução de Sadan podem ter para os interesses da política norte-americana e iraquiana:

- a morte de Sada também satisfaz a vontade de vingança de justiça e paz de uma parte considerável da povo iraquiano, principalmente os xiitas, há vários anos castigado por guerras e desmandos de toda ordem de crueldade e gravidade cometidos durante e após o governo de Sadan (a invasão americana não ajudou em nada e até piorou a qualidade de vida do povo iraquiano),

- o cidadão médio norte-americano ganha reforços nas suas fantasias de potência mundial sobre o seu próprio pais, os EUA e assim a mídia yanque celebra o ameican way of live inculcado nas mentes e corações dos norte-americanos,

O que o Sadan tinha para falar, já falou. Se não falou, azar. Ninguém mais saber.

Aliás, vc sabe se Sadan deu alguma entrevista coletiva depois de preso pelos norte-americanos?

Comente aí, pooor favoooor.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

parábola do sal

O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e bebesse.

"Qual é o gosto?" perguntou o Mestre.

"Ruim" disse o aprendiz.

O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago. Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago, então o velho disse:

"Beba um pouco dessa água".

Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:

"Qual é o gosto?"

"Bom!", disse o rapaz.

"Você sente o gosto do sal?" - perguntou o Mestre.

"Não", disse o jovem.

O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse:

"A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Então,quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido das coisas. Deixe de ser um copo. Torne-se um lago".

(colaboração: Renata)

quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

purificar o poder

Quero repetir aqui, para os leitores do Pensamento Comum, trechos da mensagem que o senador Cristóvão Buarque (votei nele no primeiro turno) escreveu para saudar 2007.

Sua mensagem é dirigida aos ocupantes do poder estatal brasileiro: legislativo, executivo e judiciário.

A mensagem tem como título "tempestade de purificação":



Final de ano é tempo de manifestar desejos.

O meu para o próximo ano: uma tempestade de purificação sobre o Brasil.

(...)

Sobretudo nós, que ocupamos cargos de liderança pública, nos Três Poderes, precisamos de purificação.

Nós, os parlamentares, precisamos sair do corporativismo e do imediatismo com que exercemos nossos cargos, descobrir o compromisso com o Brasil e com o futuro; adquirir sensibilidade para não ofender o público com mensalão, sanguessuga ou aumentos salariais que chocam a opinião pública, tiram legitimidade do nosso trabalho e desmoralizam a democracia.

O Executivo precisa de purificação: saber o que acontece ao seu redor e não deixar que a corrupção se entranhe; saber que não foi eleito apenas para fazer acordos que lhe permitam continuar no poder, nem para manipular a opinião pública com projetos que não mudam a cara do Brasil; perceber que suas ações e omissões estão nos deixando para trás em relação ao resto do mundo; saber que a História é que vai julgar o governo pelos resultados concretos no cumprimento das suas promessas; entender que o Brasil precisa de uma virada histórica para um futuro diferente, sintonizado com o século em que vivemos.

O Judiciário precisa sair dos ziguezagues de suas decisões tomadas conforme as pressões e as afinidades do momento ou com base na competência de advogados contratados pelos ricos; demonstrar que está mais preocupado com a imparcialidade de suas decisões que afetam o cidadão e o país, e menos preocupado com os seus benefícios pessoais.

A tempestade de purificação é para quebrar os pecados do egoísmo de cada classe e corporação, o imediatismo de cada pessoa, a corrupção não apenas no comportamento, mas também nas prioridades, eliminar o gosto de ser enganado e enganar; acabar com o descompromisso das decisões tomadas sem espírito público, sem sentimento de nação; eliminar a hipocrisia com que comemoramos pequenos avanços, enquanto a desigualdade se amplia dentro de nossa sociedade e o atraso se consolida diante dos demais países do mundo.



Para ler a mensagem na íntegra, aperte aqui.

terça-feira, 26 de dezembro de 2006

céu acima de nós


Desculpem o trocadilho fácil, mas ouso afirmar que
o Pensamento Comum foi para o céu ouvindo Maria do Céu.
Para confirmar que não estou exagerando, convido os leitores a clicar nos links abaixo:

Vídeos de shows da Maria do Céu no Yotube.

Músicas disponibilizadas no site de compras Submarino.

Release com direito a baixar três músicas do Urban Jungle.

Maria do Céu no Pílula Pop.

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

esse papa não é pop


O famoso versinho dos Engenheiros do Havai - "o papa é pop" - parece não se aplicar ao atual papa Bento XVI.
É que em julho passado, durante a sua visita à cidade de Valencia, na Espanha, para participar do Encontro Mundial da Família Cristã, Joseph Alois Ratzinger teve que enfrentar um corajoso movimento contra a sua pessoa.
O slogan do movimento era "jo no t´espere", algo como "eu não te espero" (vide imagem do logo ao lado), que conseguiu, segundo seus organizadores, agremiar mais de 13 mil internautas e mobilizar diversos cidadãos valencianos durante os dois meses e meio que durou o bafafá da visita do papa na terra espanhola.
Espalhado pela internet, o movimento "jo no t´espere" acabou produzindo uma rica quantidade de imagens e demais peças publicitárias com o objetivo de desmoralizar Bento XVI, mostrando-o como herdeiro da ideologia nazista.



Se vc ficou chocado com essa notícia, vai ficar ainda mais se clicar aqui e aqui e aqui...

quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

já ouviu essa ?

Se até o ano 2000 o mundo não acabar
E eu estiver vivo na rua ou num bar
Eu vou pra sempre te esperar

Blues é assim, baby
Blues é assim
Blues é assim, baby
Blues é assim

Quando eu estiver velho, tarado e gagá
Com um copinho de cana eu vou lembrar
Do teu gingado, e os meus olhos vão brilhar

Blues é assim, baby
Blues é assim
Blues é assim, baby
Blues é assim

Mesmo que outras pessoas eu venha amar
E encontre com elas um pouco de paz
Eu vou pra sempre te esperar

Blues é assim, baby
Blues é assim
Blues é assim, baby
Blues é assim


(Blues do Ano 2000. Composição: Cazuza / George Israel / Nilo Romero)

sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

podre

Fala-se muito em corrupção. Ela existe em todo lugar e muitas vezes nem parece corrupção: ao contrário, muitos se gabam dos atos corruptos que praticam porque entendem praticarem atos de expertesa e náo de corrupção.

Assim, para ajudar a colocar um pouco de ordem nessa orgia ética que atinge todos nós, vai a seguir um interessante definição:


A palavra corrupção deriva do latim corruptus que, numa primeira acepção, significa quebrado em pedaços e numa segunda acepção, apodrecido, pútrido. Por onseguinte, o verbo corromper significa tornar pútrido, podre.

Numa definição ampla, corrupção política significa o uso ilegal - por parte de governantes, funcionários públicos e agentes privados - do poder político e financeiro de organismos ou agências governamentais com o objetivo de transferir renda pública ou privada de maneira criminosa para determinados indivíduos ou grupos de indivíduos ligados por quaisquer laços de interesse comum – como, por exemplo, negócios, localidade de moradia, etnia ou de fé religiosa.

Em toda as sociedades humanas existem pessoas que agem segundo as leis e normas
reconhecidas como legais do ponto de vista constitucional. No entanto, também existem pessoas que não reconhecem e desrespeitam essas leis e normas para obter benefício pessoal. Essas pessoas são conhecidas sob o nome comum de criminosos. No crime de corrupção política, os criminosos – ao invés de assassinatos, roubos e furtos - utilizam posições de poder estabelecidas no jogo político normal da sociedade para realizar atos ilegais contra a sociedade como um todo.

A corrupção ocorre não só através de crimes subsidiários como, por exemplo, os crimes de suborno (para o acesso ilegal ao dinheiro cobrado na forma de impostos, taxas e tributos) e do nepotismo (colocação de parentes e amigos aos cargos importantes na administração pública). O ato de um político se beneficiar de fundos públicos de uma maneira outra que a não prescrita em lei – isto é, através de seus salários - também é corrupção.

Um exemplo clássico de corrupção é utilização por um político de seu conhecimento e de seu poder de tomada de decisão sobre fundos públicos na realização de um investimento particular (ou de seus companheiros políticos) para a compra de terras baratas que ele sabe que irão se valorizar em função de obras (como estradas e avenidas) que ele – enquanto governante - sabe que o governo fará com dinheiro público.

Todos as tipos de governos são afetados por crimes de corrupção, desde uma
simples obtenção e dação de favores como acesso privilegiado a bens ou serviços
públicos em troca de amizade até o pagamento superfaturado de obras e serviços
públicos para empresas privadas em troca do retorno de um percentual do pagamento para o governante ou para o funcionário público (seja ele ou não seja
ele uma figura preposta do governante) que determina o pagamento.

O ato considerado crime de corrupção e o ato não considerado crime de corrupção podem variar em função das leis existentes e, portanto, depende do país em análise.
Por exemplo, obter ajuda financeira de empresários para uma campanha política é
um ato criminoso em países em que todos os valores gastos nas eleições necessariamente têm de vir de fundos públicos (de maneira a que grupos políticos
mais ricos não possam fazer valer a sua riqueza para o convencimento dos
eleitores em favor de suas teses). Em outros países, este ato de doação financeira pode ser considerado totalmente legal.

A corrupção política implica que as leis e as políticas de governo são usadas para
beneficiar os agentes econômicos corruptos (os que dão e os que recebem propinas) e não a população do país como um todo. A corrupção provoca distorções econômicas no setor público direcionando o investimento de áreas básicas como a educação, saúde e segurança para projetos em áreas em que as propinas e comissões são maiores, como a criação de estradas e usinas hidroelétricas. Além disso, a necessidade de esconder os negócios corruptos leva os agentes privados e públicos a aumentar a complexidade técnica desses projetos e, com isso, seu custo. Isto distorce ainda mais os investimentos. Por esta razão, a qualidade dos serviços overnamentais e da infraestrutura diminui. Em contrapartida, a corrupção aumenta as pressões
sobre o orçamento do governo. Em seguida, esta pressão se reflete sobre a sociedade com o aumento dos níveis de cobrança de impostos, taxas e tributos.
(extraído de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Corrup%C3%A7%C3%A3o_pol%C3%ADtica)

terça-feira, 28 de novembro de 2006

pra vc ouvir, baby

http://www.hotmedia.com.br/zplayer/v25/zplayer.php?id=54

???????!!!!!!!!!!??????


No último dia 24, o reitor da Universidade Metodista de São Paulo, Davi Ferreira Barros, esteve em Itapeva para anunciar que não haverá vestibular para ingresso de novos alunos em 2007.
O reitor alegou que a faculdade de Itapeva estaria em "situação irregular" junto ao MEC, mas não especificou que tipo de irregularidade é essa.
A notícia caiu como uma pedra na cabeça dos professores, alunos e funcionários da Metodista de Itapeva.
Eu, que não estive presente à reunião, também me espantei com a notícia e com a justificativa apresentada.
Afinal, o MEC não tem agido com rigor nem com as faculdades que tiram seguidas notas "E" no provão. Então, porque proibiria justamente a Metodista de Itapeva em realizar vestibular para 2007, uma faculdade que vem dia a dia crescendo na sua infraestrutura e amadurecendo acadÊmicamente?


E mais: uma faculdade que superou todas as demais da região no último provão!


Outro motivo que causa estranhamento é que, até onde sei, a Metodista de Itapeva não é nem um pouco deficitária financeiramente, não oferecendo prejuízo algum à mantenedora em São Paulo.
É certo que a Metodista de Itapeva tem muito ainda a melhorar, como, aliás, todas as outras faculdades particulares e públicas.
Mas, daí dizer que não pode fazer vestibular para 2007 já são outros quinhentos.


Minha teoria conspiratória: a reitoria da Metodista de São Paulo foi pressionada por "forças ocultas" para fechar a unidade de Itapeva, beneficiando assim as faculdades concorrentes, do tipo daquelas que oferecem ensino à distância.

Será isso só imaginação fértil!!???



(na foto acima: alunos do Primeiro ano de Letras)

segunda-feira, 27 de novembro de 2006

sete mandamentos para crimes banais

1. antecipe a ação.

2. tenha em mente que nada pode dar errado.

3. evite testemunhas, mas se elas forem inevitáveis, garanta que a sua versão seja a dominante.

4. execute com frieza.

5. gratifique os colaboradores.

6. certifique-se de que não deixou pistas.

7. dê o fora.

quinta-feira, 6 de julho de 2006

velocidade

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quarta-feira, 5 de julho de 2006

pensamentos para levar na bagagem

"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com q acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas imcomparáveis."

"Fiz um acordo de coexistência pacífica com o tempo: Nem ele me persegue, nem eu fujo dele. Um dia a gente se encontra."

"Há três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida!"

"Assim como falham as palavras qdo querem exprimir qualquer pensamento, assim falham os pensamentos qdo querem exprimir qualquer realidade."

"A amizade é uma virtude que muitos sabem que existe, alguns descobrem, mas poucos reconhecem."

"Quem ama não vê defeitos...Quem odeia não vê qualidades...MAs quem é amigo vê as duas coisas."

"Não podemos mudar o passado, abandonar dores ou desfrutar prazeres antigos, mas podemos mudar como o antes atua no agora."

"Não ande na minha frente,seus passos são mto largos, talvez eu não possa te acompanhar.Não ande atrás de mim,talvez eu não te enchergue e te deixe para tráz.Ande sempre ao meu lado, para que eu possa segurar nas tuas mãos e olhar nos fundos dos teus olhos, para caminharmos juntos na mesma direção."

"Empreste à todos seu ouvido, mas a sua PALAVRA somente à poucos."

(pensamentos encontrados na bagagem de Meire)

sábado, 1 de julho de 2006

·!¦[· AvISo aOs nAVegAntEs ·]¦!·

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a postagem.

crimes das nações

A desculpa de Israel para a sua mais recente ofensiva militar pelos territórios da Faixa de Gaza e Palestina é a de que o exército israelense quer libertar um de seus soldados.

É uma '"ação anti-sequestro", dizem os porta-vozes dos militares.

Já bombardearam pontes, estradas, edifícios e uma importante central elétrica.

Cerca de 1 milhão de civis palestinos estào sendo diretamente prejudicados com a destruição da já precária infra-estrutura da região.

O número de mortos ainda não foi calculado.

O argumento do exército israelense foi considerado duvidoso até mesmo pelos representantes dos países do G8.

De fato: soldado é treinado e pago para matar ou morrer. Os civis não.

Muitas pessoas acham que Israel comete CRIME ao ordenar um ataque tão desproporcionalmente feroz sobre os palestinos, pois o sequestro de mais um soldado judeu não justifica a matança de milhares de palestinos.

Por isso, é que eu protesto contra Israel e EUA.

Não tenho nada contra as pessoas de Israel e EUA.

Mas sim contra seus governos, pois são governos assassinos.

Tenho certeza que muitos judeus e norte-americanos concordam comigo e também sào contra o que seus governos fazem.

O genocídio árabe-muçulmano é um dos maiores crimes que a humanidade está cometendo após o Holocausto judeu e provavelmente já o ultrapassou em número de mortos.

A matança de muçulmanos (tanto de árabes quanto de outras etnias próximas)
vem ocorrendo de forma sistemática e sempre crescente desde pelo menos o final da década de 1950, com a participação de Israel e EUA.

O Holocausto durou cerca de uma década, tendo seu auge nos primeiros 5 anos da década de 1940. Depois, acabou.

Mas a matança muçulmana não.

No holocausto muçulmano, não se mata com câmeras de gás, mas sim com aviões bombardeiros.

Os muçulmanos vivem mais do que um holocausto: é o próprio Apocalipse.


A Palestina, o Afeganistào, o Iraque e uma boa parte do Paquistão formam juntos um dos maiores campos de concentração a céu aberto no mundo (talvez coisa parecida tb exista na África, nào sei).

Americanos, israelenses e naçoes convidadas fazem regularmente ações de guerra nessas regiões. Gastam milhões de dólares em armamentos e defesa civil cujo valor, se fosse revertido para o bem estar daquela população, com certeza acabaria com qualquer motivo para guerrear.

Mas os EUA e Israel possuem as indústrias bélicas.

A guerra lhes rende dinheiro!! E exploda-se (literalmente) o mundo.

Em cenas diárias de tragédia na televisão, lá se vai a vida de milhares de muçulmanos, uma centena a cada dia.

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°º¤ø,¸¸,ø¤º°`°º¤ø,¸ Memória familiar °º¤ø,¸¸,ø¤º°`°º¤ø,¸


Meu avô era palestino. Ele já morava há muitos anos em Itapetininga quando a antiga Uniào Soviética invadiu o Afeganistão e tb quando o Iraque e o Irã estiveram em guerra. Ele não tinha parentes nesses países, mas se identificava com o seu povo, do mesmo ramo árabe.

Mas meu avô faleceu antes do Bush pai ordenar a invasão do Kuait, em 1992. Tenho certeza que ele também condenaria isso e seria hoje um dos mais contrários ao Bush filho.

Lembro de uma história de família, a respeito do último contato que meu avô teve com seus parentes na Palestina. Foi em 1974, quando a irmã de meu avô escreveu e conseguiu remeter de lá de onde estava refugiada, uma carta dando notícia de que ela e os demais parentes estavam morando em uma igreja, pois suas casas foram bombardeadas. Ainda hoje tem na casa de minha mãe fotografias antigas dos parentes palestinos de meu avô. Escaneei várias delas. Um dia com mais tempo, coloco algumas no blog.

Mais recentemente, alguns primos fizeram uma busca via internet de possíveis familiares dos Adas ainda existentes na Palestina e Síria. Parece que não foram feitos grandes sucessos. Tudo leva a crer que os Adas, familiares diretos de meu avô e residentes na Palestina e Síria não existem mais. E possívelmente não morreram por morte natural, mas sim por consequências da interminável guerra que assola aquela região e faz sofrer milhões de pessoas.

Meu avô dizia que a guerra do forte contra o fraco é a mais covarde das agressões.

Ele sempre lembrava que os mortos eram sempre os pobres, os sem escola e oprimidos. Ele não falava bem assim, com todas essas palavras, afinal, meu avô falava do português um pouco mais do essencial para se comunicar com as pessoas. A sua maneira peculiar de falar, misturando língua árabe com brasileira (= português do Brasil) o tornou muito popular em Itapetininga. Até existe uma rua com o nome de meu avô, que fica próxima às lojas de autopeças Zelito e Agapito. É uma rua bem estreita, não deve ter mais de duzentos metros ou dois quarteirões. Eu gosto muito dessa rua. O meu avô cabe inteiro nela.

Mas não é de meu avô que eu estava falando. E sim da atual campanha de bombardeios e matança que o exército de Israel está fazendo na Palestina e, pelo que li agora há pouco, também em uma região da Síria.

É que através dele eu aprendi a odiar a guerra. Embora e felizmente eu nunca tenha vivido uma guerra, graças as histórias de vida de meu avô eu a imaginei muitas vezes, em todo o seu horror.

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°o.O C.o° O °o. r °o.O r °o.O e °o.O n °o.O t O.o° e °o.O



Se vc conhece alguma pessoa NORTE-AMERICANA ou ISRAELENSE ou que tenha contato com pessoas dessas nacionalidades, converse a respeito do genocídio MUÇULMANO que está ocorrendo no Iraque, na Palestina, no Afeganistão, Paquistão e na Chechenia e 'diga para ela encaminhar mensagens a seus governos para que párem imediatamente com isso e que assumam o compromisso de REPARAR o povo muçulmano, dando-lhe a devida assistência humanitária, civil, educacional e conduzindo as pessoas sobreviventes dessa longuíssima guerra de modo a se lhes permitir o reagrupamento populacional e a sua reorganização social e política independente da interferêcia estrangeira.

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Links importantes:

Para uma reflexão sobre o papel da ONU:
http://juliosevero.blogspot.com/2005_02_01_juliosevero_archive.html

Para entender o conflito Israel x Palestina:
http://andorra.indymedia.org/news/2006/06/3647.php

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(¯`·._) Não concorde com a guerra que os EUA
querem impor agora ao Irã!!! (¯`·._)






as mãos

quarta-feira, 28 de junho de 2006

o melhor amigo


O quadrúpede da foto, transportador de pulgas e destruidor de sandálias havaianas e plantas de jardim é o Pingo.
Ele é o novo morador aqui nesta casa.
Tudo começou quando eu disse para Elisa e Eloá que estava com vontade de ter um cachorro.
Foi o que bastou para as duas fazerem pressão até conseguirem me levar a um local onde estavam doando cãezinhos. E assim o Pingo acabou vindo pra cá ontem à noite. Aliás, ele e mais umas duas ou três centenas de pulgas gordas e bem pulantes.
Nós calculamos que ele está com 3 meses. Assim, a data de aniversário dele, para nós, é 27 de março de 2005.
A ficha do Pingo:

Nome: Pingo.
Raça: misturada. Preponderantemente vira-lata.
Alimentaçào:
ração para cães, chinelos e folhas de plantas verdes. Também gosta de objetos
variados, principalmente os que pulam e fazem barulho.
Tamanho: um palmo e
meio de altura.
Pais: desconhecidos.
Curiosidades: ainda não foram
percebidas.
Banho: tomou um ontem a noite. Parece que ele gostou.

P.S.: será que alguém pode me explicar como é que se diz "vá fazer cocô e xixi fora da casa" em linguagem de cachorro?

sábado, 24 de junho de 2006

voz da Mata


(Postagem reeditada. A versào anterior estava muito grande.)


Se fosse possível misturar pessoas, Vanessa da Mata poderia ser vista (ou melhor: OUVIDA) como uma mistura de Gal Costa com Adriana Calcanhoto.

Embora a comparação possa parecer que eu esteja diminuindo a originalidade da cantora matogrossense, isso na verdade é um elogio.

Afinal, a maioria das canções que Vanessa canta são de sua própria autoria. Além de cantora, é poeta a moça.

Para nós homens é uma delícia ouvir a sua voz bem definida em canções de amor. Com excessão da "Não chore, homem", todas as demais canções que ouvi no CD (cópia pirata) são odes a felicidade do amor e da amizade.

Aliás, a "Não chore, homem' é um primor feminista. Ai-ai de nós, homens. A letra contém verdades duras que nós homens não gostamos de ouvir!! Leia a letra e entenderás...

Aqui em casa todo mundo ficou fã da Vanessa da Mata (aliás, o nome dela é assim mesmo: com um "v" e um "t"). Elisa e Eloá já cantam "Viagem" de cor!

viagem

Suspederam a viagem

Fui parar em outro trem
Que beleza de paisagem!
Fomos rumo a Belém

Agora que é tempo
Colher fruta madura no vento
Pequi não sai do meu pensamento
Bacia cheia de manga bourbon
Nasce um sol, nasce uma noite
E um menino também vem
Que beleza de paisagem!
É meu filho que passa bem
Agora é tarde, não dá para adiar a viagem
João tem três anos de idade
Não quero merecer outro lugar

Volto quem sabe um dia

Porque os trilhos já tiraram do chão

Olho as tardes, vivo a vida

Nada é em vão




quarta-feira, 21 de junho de 2006

itacidades

São chamadas de pedra,

Mas o solo é de areia.

Os bairros são empoeirados.

As ruas têm buracos.

Nas vilas pobres,
sempre tem criança descalça,
moleque cheirando cola
e algum pai que foi trabalhar na roça.

São cidades com uma pedra no nome.

Que um índio tupi pronunciou:

Ita!
Ita!
Ita!

E um branco português repetiu.

Os brancos ficaram nas cidades.

Dos índios ninguém sabe.

Quando um trator escava a terra,

Lá está a pedra:

Ita!
Ita!
Ita!

(a urna do índio)

domingo, 18 de junho de 2006

alegrias fúteis

A Copa do Mundo e o interesse das grande marcas


A Copa do Mundo de Futebol - word cup 2006 - é um exemplo de espetáculo esportivo na era da mídia. Os investimentos feitos em sua organização contam-se na casa de centenas de milhões de euros. Dsse montante de dinheiro, uma parte se destina a oferecer infraestrutura para os eventos esportivos, tais como manutenção de estádios, alojamentos e organização geral, mas uma outra grande parte são investimentos e lucros relacionados à publicidade,

Grandes marcas se destacam: Adidas, Coca-Cola e sua rival Pepsi, Gilette, Fuji-Film, etc....... a lista não é pequena! Basta assistir a um jogo pela televisão que logo se vê a grande quantidade de marcas que rodeiam o campo de futebol.

Além das marcas de produtos conhecidas pela maioria dos ocidentais e reconhecidas por qualquer um nas prateleiras do seu supermercado mais próximo, há tb outro tipo de marca: aquela que representa a pessoa particular de um jogador.

Aqui no Brasil os jogadores-marcas nos vendem de tudo: desde televisores de 29 polegadas até automóveis e planos de previdência particular.

Penso nisso quando vejo aquele jogador, o Ronaldo, chamado "o fenômeno". Concordo com o adjetivo: ele é realmente um fenômeno, mas não do futebol, e sim da mídia.

No jogo de hj contra a Austrália, quando o Brasil ganhou de 2 a zero, a única câmera que a brasileira Rede Globo de Televisão foi autorizada pelos organizadores alemães instalar em volta do campo de futebol, foi também a única, a solitária câmera a capturar a cena em que o Ronaldo levou um chute na barriga da perna do atacante australiano.

A C E N A: Ronaldo cai ao chão aos gritos e com uma das mãos segura a perna machucada. A câmera da Globo aproxima-se do acontecimento e mostra as marcas da chuteira na perna do jogador. Galvão Bueno, indignado, no melhor estilo "não machuquem nossos homens", clama pela expulsão do jogador responsável pelo acidente. O comentaista, porém, pondera que aquilo não foi intencional e não merece ser punido, nem mesmo com o cartão amarelo. O juiz mantém o jogo paralizado por alguns momentos e logo Ronaldo está em pé. Embora todo o escandalo que fez, reclamando de dor, e embora também toda a narrativa melodramática feita pelo Galvão Bueno, Ronaldo acaba se levantando, se mostrando bem disposto para o jogo. E nem mesmo pediu assistência médica. E vai pra galera....

Realmente, o cara é um fenômeno!

Na minha teoria conspiratória: a cena foi armada, previamente combinada entre a agência que administra a marca Ronaldo, o fenômeno e o Galvào Bueno. Combinou-se daí com o jogador australiano a farsa. O juiz foi avisado. No vestiário, o preparador do Ronaldo desenhou as marcas da chuteira na perna do nosso rapaz garoto propaganda.
O câmera-man da Globo foi instruído a seguir o Ronaldo durante todo o jogo.

Pronto! Produziu-se um novo acontecimento na carreira do jogador "fenômeno".

Ele agora está machucado... Já pensou em toda a utilidade desse estado físico para um jogador-marca como o Ronaldo?

É uma boa desculpa para caso ele não se desempenhe bem no torneio. Sua dignidade como grande jogador fica como que resguardada, afinal,,,, ele está machucado...

É por pensamentos assim sobre a Copa do MUndo que eu sou mais um torcedor do time do Brasil, mas tenho cá minhas cautelas...
.................

Comentário comparativo do professor Edson Rildo: o PCC parou São Paulo. A Copa do Mundo, parou o Brasil.

quinta-feira, 15 de junho de 2006

sala de visitas

O Pensamento Comum já conta mais de mil acessos desde novembro de 2005, quando eu o criei. No momento que escrevo, o contador marca 1068 acessos.

Cerca de 25% dos acessos foram feitos por mim mesmo. Sou, óbvio, o usuário que mais acessa o Pensamento Comum.

Mas não aumentou somente o número de acessos: o de visitantes também!

Segundo o Site Meter (onde o Pensamento Comum tá cadastrado), há dois tipos de visitantes: aqueles que vem ao meu blog diretamente (ou escrevendo o endereço na barra de endereços do browser ou via link de outro site) e aqueles que chegam aqui via o "next blog" do Blogger (uma função que fica no canto superior direito da barra do Blogger).

O primeiro tipo de visitante acompanha e lê o Pensamento Comum por que quer, me conhece, me vê, me sente e até porque se enche!!! de mim e as vezes porque eu imploro que me leiam. Enfim, esses são meus queridos e pacienciosos amigos.

Bueno, já o segundo tipo de visitante é aquele que está aqui "casualmente", provavelmente porque estava navegando na internet e, por qualquer razão que eu desconheço, de repente está aqui me lendo no blog.

Para todos os visitantes, minhas boas v
indas e meu muito obrigado pela atenção !!

Como tem surgido muitos novos visitantes, vindos principalmente via orkut, a grande maioria graças ao interesse dos meus colegas professores e alunos, achei por bem fazer um "pouco de sala" para explicar como funciona o Pensamento Comum.


O blog tem duas colunas: onde vc está lendo agora é a área maior da tela, à direita, com os meus textos (posts ou postagens). Juro que estou me esforçando para fazer só o melhor! mas como ninguém é perfeito, acabo sempre postando umas coisas que, sei lá, acaba não servindo pra nada... mas que, por outro lado, ninguém dá muito importância a isso, porque na internet é assim mesmo...

Bem, à esquerda da tela fica a área mais estreita, com os links e outros serviços. Essa área é chamada de "side bar" (ou "caixa de ferramentas") pelo Blogger. Essa parte lateral contém várias seções e serviços.

Vou descrever o que tem aí na lateral:

na parte superior da barra lateral eu geralmente coloco uma ilustração quaquer, com legendas. A seguir, vem:
o serviço de Meteorologia (via Somar),
a lista das últimas 10 postagens ("ando pensando em..."),
a lista dos arquivos do blog, mês a mês (Memória),
os links que mais utilizo e recomendo (divididos em Blogs, Recursos para blogueiros, Bibliotecas virtuais, Sites e Portais e Música - todos os links atualmente dentro de uma caixa droup-up),
o box de pesquisa de opinião (e vc o que pensa?),
o serviço de pesquisa dentro do Pensamento Comum (via Goggle) e
o serviço de cadastro de email (via Bloglet).

Eu gosto muito dessa parte do blog. Gastei umas boas horas organizando isso... Espero que aproveitem, pois ali tem links e serviços de primeira! (no meu entender, ok!).
Alunos universitários podem tirar grande proveito da seção Bilbiotecas Virtuais.
Aos blogueiros ou aqueles que se interessam pela criação e manutenção de blogs, recomendo a seção "Recursos para blogueiros". Tudo o que eu preciso para manter o Pensamento Comum no ar está aí.
...

E já que estamos numa sala, minha sala de visitas, quero tb falar sobre o espírito que anima o Pensamento Comum.

Votei contra o comércio de armas no Brasil. Este blog não estava no ar na época do plesbicito sobre o comércio de armas no Brasil. Mas eu ajudei de outras formas, inclusive enchendo a paciência de várias pessoas através de emails que eu enviava. Confeso: fui um daqueles chatos ativistas do "sim", sim vamos proibir de vez as armas!

Bem, fomos derrotados no plebiscito mas continuo achando que a proibição radical do comércio de armas é a melhor política pública para a segurança social.

Acho que a derrota do movimento pela Paz ("sim") foi mais uma demonstração infeliz da burrice
brasileira, principalmente a burrice representada por aqueles caras que ganharam alguns milhoes de reais para dirigir a campanha do Movimento pelo Sim na Televisào e acabaram revertendo a opinião pública brasileira, que no início era 70% favorável, para uns aflitos 30% no final do plebiscito.


Enfim... o Pensamento Comum é pacifista mas não é banana !

A gente também mete o pau e fala besteira!



Se Nietzche escrevesse blogs, o dele se chamaria "só para os espíritos livres".


Não tenho a pretensão de guardar a verdade sobre nada.

Blogo, logo existo.


O visitante pode fazer comentários a todos os meus textos.

O anonimato está proibido por razões óbvias.

Os comentários são sempre bem vindos!

Tocando na vitrola: Marisa Monte cantando Arnaldo Antunes...


Aqui nesta casa
Ninguém quer a sua boa educação
Nos dias que tem comida
Comemos comida com a mão
E quando a polícia, doença, distância ou alguma discussão
Nos separam de um irmão
Sentimos que nunca acaba
De caber mais dor no coração
Mas não choramos à toa
Não choramos à toa

Aqui nessa tribo
Ninguém quer a sua catequisação
Falamos a sua língua
Mas não entendemos o seu sermão
Nós rimos alto, bebemos e falamos palavrão
Mas não sorrimos à toa
Não sorrimos à toa

Aqui nesse barco
Ninguém quer a sua orientação
Não temos perspectivas

Mas o vento nos dá a direção
A vida é que vai à deriva
É a nossa condução
Mas não seguimos à toa
Não seguimos à toa
Volte para o seu lar
Volte para lá
Volte para o seu lar
Volte para lá

homem de letras

quarta-feira, 14 de junho de 2006

motivos para viver

Termina aqui mais uma pesquisa do Pensamento Comum'.

Pelos resultados das pequisas que são feitas aqui, cada vez mais me convenço de que não existe um Pensamento Comum, mas sim muitos pensamentos diferentes e até discordantes. O que não é um mal em si.

Os resultados são os seguintes:

  • a vida nào requer motivos para ser ivida 25% 2
  • eu vivo o amor, amo a vida e cuido das plantas no quintal 38% 3
  • eu saio com amigos e vejo o outono passar 0% 0
  • você já pensou em perguntar isso ao Homem-Bomba? 0% 0
  • estou sempre em movimento, não vou parar para pensar nisso 25% 2
  • comer bem, dormir bem - eu adoro conforto nessa vida! 13% 1

Foi a maior votação até agora: 8 votantes!

Analisando as respostas, percebe-se que a maioria (i.é. 5) dos votantes parece estar de bem com os motivos que movem suas vidas: 2 dizem que viver já é um motivo por si mesmo e 3 dizem serem regidos pelo amor. Q lindo!

Por outro lado, tivemos 2 votantes que preferem não pensar nisso, alegando estar sempre ativos e, por isso, não terem tempo para essas divagações. Essa resposta pode ser entendida de maneira positiva ou negativa, dependendo do ponto de vista. Ou seja, se vc entender q essas pessoas estão muito ocupadas e satisfeitas com suas vidas e por isso acham desnecessário pensar no tema, aí a avaliaçào é positiva. Mas, se vc pensar que essas pessoas querem dizer que estão muito estressadas para procurar um sentido na vida, aí a resposta pode ser entendida como negativa.

Bem, no fundo é tudo uma questão de ponto de vista.

Ah, e temos uma pessoa que escolheu a última alternativa: a de que o conforto material básico é suficiente para nos dar a alegria de viver. Temos aqui a mesma ambivalência: se com isso a pessoa quis retratar que coisas básicas (dormir e comer) são suficientes e que grandes ambições nào são bons motivos para o viver, pois só nos trazem preocupações, pode-se concluir que a simplicidade e a transparência são as qualidades dessa pessoa. Por outro lado, a resposta tb pode significar uma recusa em compreender a complexidade da vida. Nào sei. Só quem respondeu é que pode dizer o porque de ter escolhido essa alternativa.

Logo mais, nova pesquisa!

terça-feira, 6 de junho de 2006

profecias

Alexandre (1 PP) lembrou ontem que hoje é o dia 06 de 06 de 2006, dia fatídico de uma profecia de mau agouro de Nostradamus: o dia do nascimento de uma nova besta! Ai ai.... isso até me arrepdia. Embora eu ache que bestas nascem e morrem todos os dias, sempre é assustador que pode nascer alguém ainda pior. E já viu, né? O ruim pode ficar pior!
Credo. Vade retro, capeta!
Então, pra quebrar as mandingas dessa previsão lembro de uma outra profecia, sem data marcada, porém otimista, positiva e libertadora feita pelo nosso Caetano Veloso lá pelos idos da década de 1970:


Um índio
Caetano Veloso

Um índio descerá de uma estrela colorida e brilhante
De uma estrela que virá numa velocidade estonteante
E pousará no coração do hemisfério sul, na América, num claroinstante

Depois de exterminada a última nação indígena
E o espírito dos pássaros das fontes de água límpida
Mais avançado que a mais avançada das mais avançadas dastecnologias

Virá, impávido que nem Muhammed Ali, virá que eu vi
Apaixonadamente como Peri, virá que eu vi
Tranqüilo e infalível como Bruce Lee, virá que eu vi
O axé do afoxé, filhos de Ghandi, virá

Um índio preservado em pleno corpo físico
Em todo sólido, todo gás e todo líquido
Em átomos, palavras, alma, cor, em gesto e cheiro
Em sombra, em luz, em som magnífico

Num ponto equidistante entre o Atlântico e o Pacífico
Do objeto, sim, resplandecente descerá o índio
E as coisas que eu sei que ele dirá, fará, não sei dizer
Assim, de um modo explícito

REFRÃO

E aquilo que nesse momento se revelará aos povos
Surpreenderá a todos, não por ser exótico
Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto
Quando terá sido o óbvio

segunda-feira, 5 de junho de 2006

acabou amostra grátis

Um dia desses cadastrei o email de algumas pessoas no Bloglet, um serviço de aviso das atualizações feita em blogs, no caso, o Pensamento Comum.
Foi, com certeza, um abuso de confiança. Assumi isso num post, pedindo as devidas desculpas e dando as devidas justificativas.
Agora chegou o momento de descastrá-las. Sim. Afinal, não sei se todos gostam disso. Além do mais, como este é um blog pessoal, por vezes acabo escrevendo coisas nem sempre agradáveis, as quais ninguém tem obrigação de ler.
Assim, em respeito a todas essas pessoas e tb a mim próprio, que me sinto melhor sabendo que sou lido apenas por quem se interessa, decidi, sem distinção de sexo, idade, credo ou laço de parentesco, retirar todos as pessoas que cadastrei do Bloglet.
Portanto, a partir de quarta-feira, o email com atualizaçòes no Pensamento Comum deixará de circular.
Pra restabelecer o serviço, vai ser necessário que o interessado volte a este blog e faça ele próprio o seu cadastro no Bloglet(através do campo q está no rodapé da barra à direita do Pensamento Comum).
Um abraço e obrigado por me terem lido até agora.

quarta-feira, 31 de maio de 2006

andróide paranóico

Danilo, aluno do quarto ano de Publicidade e Propaganda, está com um blog no ar, o Andróide Paranóico.

Seus textos são carregados de poesia e sensibilidade crítica.

terça-feira, 30 de maio de 2006

qual a sua tese, mesmo?

Ontem levei minha dissertação de mestrado para a aula. Eu ia falar de "etapas do processo de pesquisa" e achei que o melhor exemplo que eu poderia dar sobre isso seria o meu próprio. Decidi levar a pesquisa de mestrado e não a do doutorado, pois eu fui mais "c.d.f" na primeira vez, fazendo tudo o que manda o protocolo do bom pesquisador acadêmico.
E assim lá estava eu, na sala de aula, com uma tese na mochila, diante de 30 jovens cabeças. Embora eu não fosse falar do tema da minha pesquisa (a Psicologia e a Pedagogia no Brasil), mas apenas como "isso" foi realizado e chegou ao fim, é claro que fiquei um tanto constrangido. Primeiro, porque poderia parecer autopromoçào e, segundo e mais importante, porque fiquei com sérias dúvidas sobre o interesse que esse tipo de coisa pode ter para alunos de Publicidade e Propaganda.
Daí que deixei para falar da minha pesquisa quase que ao final da aula. Fui retirando da mochila páginas amareladas (ainda datilografadas!) do projeto original, dos relatórios parciais e, por fim, da própria dissertação, tb amarelada e já com sinais da passagem que alguns cupins andam fazendo pela biblioteca aqui em casa.
Quatro ou cinco alunos (ainda bem que existem eles!) pediram para folhear os papéis e a tese.
Fiquei ansioso. O que iriam dizer?
Uns fizeram comentários admirados: "puxa, professor! que trabalhão, hein?", "e o senhor tinha tempo de ver a família"? Outros foram irônicos: "olha, o professor sabe datilografar!"; "ah, quanto o senhor pagou para escreverem isso?"; "onde o senhor comprou essa tese?".
Esses comentários são bem interessantes: eles revelam a visão que a maioria das pessoas tem sobre a pesquisa acadêmica: ela é sobre-humana (ô Pasquale! é assim q se escreve?) e somente os "gênios da raçã" é que podem desenvolvê-la.
A coisa não é bem assim, na verdade. Embora desenvolver uma pesquisa de mestrado ou doutorado imponha certos sacrifícios pessoais e até profissionais e familiares, realizar, hoje, o mestrado ou o doutorado já não é mais como erguer pedras morro arriba.
Primeiro, porque a pós-graduação está cada vez mais ágil, exigindo que os pesquisadores desenvolvam suas pesquisas no menor tempo possível (2 anos para mestrado e 3 para doutorado, em média). Essa redução no tempo de realização dos cursos stricto-sensu foi imposta pela CAPES em meados da década de 1990, atendendo as novas exigências do mercado de trabalho criado pela criação sempre crescente de novas faculdade particulares. Segundo, porque o aumento do número de teses defendidas ocasionou, em contrapartida, a diminuiçào das exigências para a sua realização. Isto é, o Brasil produz hoje mais teses, e, portanto, forma mais mestres e doutores, mas, por outro lado, ainda produz poucas (relativamente) teses realmente boas.
Pode parecer pedante e arrogante da minha parte dizer esse tipo de coisa, pois podem pensar que faço o elogio das minhas pesquisas e critico as dos outros. Não é isso. Até acho que as pesquisas que fiz no mestrado e no doutorado poderiam ser melhores em alguns aspectos (ninguém é perfeito!). A questão que coloco é mais grave, pois se refere à própria natureza da pesquisa nos cursos de pós-graduação: pesquisar para quê? Para formar pesquisadores ou simples professores para as faculdades particulares, a fim de cumprir as exigências da lei (que obriga 2/3 do corpo docente possuir titulação mínima de mestre)?
Esse é um dilema sério da pós-graduação atualmente. Ficam aqui esses pensamentos para os meus alunos pensarem a respeito.

sábado, 27 de maio de 2006

gotas de reflexão

Sonhadores construíram a Arca de Noé e os técnicos o Titanic.

o guarda janelas

infinito da rua

tiradas do pé















folhas que o outono traz ao chão

lembranças do plebiscito

Terminou a pesquisa sobre o que os leitores do Pensamento Comum pensam sobre o plebiscito do comércio de armas ocorrido em 2005 no Brasil. Tivemos 7 votantes (número recorde até agora!).

Uma opinião foi otimista (estamos mais seguros). Quatro opiniões foram pessimista-radical (burrice e destruição de armas). E duas foram opiniões tipo sarrista (coisa de viado e usar estilingue).

Todo mundo quer a paz, em resumo. Ainda bem que é só isso!


  • foi excelente, pois estamos mais seguros assim. 14% 1
    foi mais uma demonstração da burrice humana. 43% 3
    sei lá!! porque vc quer saber? 0% 0
    de novo esse assunto? 0% 0
    eu acho que deviam destruir todas as armas 14% 1
    tenho saudades do tempo em que eu usava estilingue. 14% 1
    pode explodir o mundo que nào tô nem aí! 0% 0
    desarmamento é coisa de viado! 14% 1
    arma é coisa de machão! 0% 0

7 votes total

quarta-feira, 24 de maio de 2006

meus queridos alunos


A foto ao lado é de 2004, quando todos esses meninos e meninas estavam no primeiro ano do curso de Publicidade e Propaganda. Que turma! E eles me "aguentaram" também no ano seguinte, i.é, em 2005. Fiz malabarismos ali na frente deles, não é Thiago? A foto foi enviada pelo Leandro (terceiro da esquerda para a direita), que também é funcionário da FKB. Aliás, o Leandro me fez uma surpresa e tanto no final de 2005: trouxe aqui em casa um dvd do The Wall de presente. A grande surpresa, no entanto, estava na abertura do filme: ele inseriu uma foto minha, tirada na sala de aula (meio ridícula, aliás...), na abertura do filme. Guardo com muito carinho o presente, assim como a lembrança de toda a turma. São as amizades que ficam além das paredes da sala de aula que tornam minha profissão especial. Obrigado, Leandro!

terça-feira, 23 de maio de 2006

o coronel das lavouras mecanizadas

Enxada é um instrumento rural usado para cavocar e arrastar a terra do chão. Também serve para carpir o mato, puxar diversos objetos e, no caso de alguma necessidade forte, pode também servir como arma de defesa. Nesse caso, falamos de "dar uma enxadada". 

Coronel era o título que se concedia ao homem que, em tempos republicanos, demonstrava alguma forma excepcional de fidelidade  ao poder político estadual ou federal.

A força política representada por esses coronéis, bem como o estilo de fazer política que os caracterizou ficou conhecido como "coronelismo".

Lembro dessas coisas porque penso em Itapetininga e seus grupos políticos.

Com excessão de alguns poucos políticos locais, entre os quais incluo o Roberto e vários outros políticos e executivos públicos de seu grupo, a grande maioria está aí na vida pública mais para satisfazer interesses pessoais do que por qualquer outra coisa. Isso não é de hoje. É problema antigo e está enraizado na mentalidade não só dos políticos, como também de muitas pessoas comuns (por exemplo: se vc perguntar o que a pessoa gostaria de fazer se estivesse no poder, muitas vão responder: "ficar rico!!!"). É o desprezo pela coisa pública. Pra vc conhecer e entender melhor isso, recomendo a leitura de Coronelismo, enxada e voto, de Victor Nunes Leal, que é um livro clássico sobre nossa mentalidade política. Mas também pode ir ao site do professor Renato Janine Ribeiro e ler artigos interessantes sobre isso.

Falo desse assunto para tratar de algo bem mais prosaico: a difamação no orkut. Como muitos amigos meus sabem, criei uma comunidade, Itapetininga para todos (http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=12035979), com a finalidade de aproximar pessoas de bem e comprometidas com a democracia e o progresso de Itapê e região.

Bem, tão logo a comunidade foi para o ar, um anônimo, em outra comunidade, gritou: "Fausto, vá se fuder!" - assim mesmo, com todas essas letrinhas. Confesso que fiquei assustado. Afinal, isso é agressão, embora seja apenas uma frase. Mas continuei a fazer o que me propuz.

Sábado passado tive uma nova surpresa: o anônimo (mas pode ser outra pessoa), naquela mesma comunidade, postou duas novas mensagens bastante ofensivas, desta vez a várias pessoas da minha família. Quanto a mim, ele foi até gentil, pois me chamou de "Faustinho". Fiquei indignado de qualquer modo, é claro.

Porque razão essas pessoas são tão agressivas? Eu acho que é pelos seguintes motivos: elas não se conformam de terem perdidos as eleiçoes municipais em 2004. Elas estão atoladas em dívidas, e apostavam na vitória política para resolver seus problemas financeiros pessoais. Elas tinham planos de permanecer no poder por, pelo menos, mais 2 mandatos. O comprometimento financeiro que esse grupo esperava ter com sua vitória eleitoral devia ser, por baixo, na ordem de 4 milhões de reais/ano.

É.... dá para entender o motivo de tanta revolta?

Voltando ao "espírito público": do público mesmo esse tipo de pessoa só enxerga o fantasma. Detalhe: esse grupo "adora" pobre!! Sim. Eles adoram que pobre permaneça pobre, pois assim fazem aquela politica coronelista de dar esmola, cesta básica, camiseta etc, pedindo em troca pouca coisa: apenas o voto. Depois ainda gostam de aparecer na coluna social dos jornais amigos como se fossem benfeitores. Dupla vantagem!

Putz, eu fico indignado com isso.

sexta-feira, 19 de maio de 2006

preto, pobre, periférico

Eu conheço um rapaz, crescido em orfanato, que vive repretindo os três "pes", dizendo que ele é filho de preta, pobre e puta... tadinho! É a mais pura verdade.
Aqui no título do post, preferi trocar o p de puta pelo p de periferia. Me pareceu mais educado...
Quem está agora me lendo, com certeza não se encaixa em nenhum desses pês. Nem mesmo no de preto (mas o Edu Benedito vai questionar isso...).
Daí que nós, brancos e classe média, não entendemos direito o que é ter que carregar os três pes estampados na própria carne.
Pessoas com três pes habitam os nossos pesadelos: elas aparecem armadas, escondidas em esquinas e becos, prontas para nos atacar, invadir nossas casas, destruir nosso comércio, sujar nossos tapetes. Temos medo delas e quando vemos pessoas assim presas, ainda pensamos: puxa! agora vamos ter que pagar pra sustentar esses vândalos!
Agora, depois do ocorrido nesses últimos dias, o pensamento passou a ser: "tem que matar! tem que matar!".
É. É isso mesmo. É a frase que a classe média mais tem repetido. E, como o Estado e a polícia podem ser tudo, menos burros, logo o recado foi entendido e assim se sentiram autorizados a deflagrar um movimento de extermínio de suspeitos, que, "por coincidência", está atingindo principalmente pessoas pretas, pobres e da periferia. Algumas tb são putas, mas, enfim, isso é só mais uma coincidência.
Vou deixar uns
trechos do texto de Maria Rita Kell, publicado na Agência CArta Maior para a reflexão dos meus leitores.

Assim a polícia vem “tranqüilizando” a cidade, ao apresentar um número de cadáveres “suspeitos” superior ao número de seus companheiros mortos pelo terrorismo do tráfico. Suspeitos que não terão nem ao menos a sorte do brasileiro Jean Charles, cuja morte será cobrada da polícia inglesa porque dela se espera que não execute sumariamente os cidadãos que aborda, por mais suspeitos que possam parecer. Não é o caso dos meninos daqui; no Brasil ninguém, a não ser os familiares das vítimas, reprova a polícia pelas execuções sumárias de centenas de “suspeitos”. Mas até mesmo os familiares têm medo de denunciar o arbítrio, temendo retaliações.

Aqui, achamos melhor fingir que os suspeitos eram perigosos, e seus assassinatos são condição na nossa segurança. Deixemos o Marcola em paz; ele só está cuidando de seus negócios. Negócios que, se legalizados, deixariam o campo de forças muito mais claro e menos violento (morre muito mais gente inocente na guerra do tráfico do que morreriam de overdose, se as drogas fossem liberadas – disso estou certa). Mas são negócios que, se legalizados, dariam muito menos lucro. O crime é que compensa.

Então ficamos assim: o estado negocia seus interesses com os do Marcola, um homem poderoso, fino, que lê Dante Alighieri e tem muito dinheiro. Deixa em paz os superiores do Marcola que vivem soltos por aí, no Congresso talvez, ou abrigados em algumas secretarias de governo. Deles, pelo menos, a população sabe o que pode e o que não pode esperar. E já que é preciso dar alguma satisfação à sociedade assustada, deixemos a polícia à vontade para matar suspeitos na calada da noite. Os policiais se arriscam tanto, coitados. Ganham tão pouco para servir à sociedade, e podem tão pouco contra os criminosos de verdade. Eles precisam acreditar em alguma coisa; precisam de alguma compensação. Já que não temos justiça, por que não nos contentar com a vingança? Os meninos pardos e pobres da periferia estão aí pra isso mesmo. Para morrer na lista dos suspeitos anônimos. Para serem executados pela polícia ou pelos traficantes. Para se viciarem em crack e se alistar nas fileiras dos soldadinhos do tráfico. Para sustentar nossa ilusão de que os bandidos estão nas favelas e de que do lado de cá, tudo está sob controle.

quarta-feira, 17 de maio de 2006

para um ET, alienígenas somos nós

É. A vida aqui neste pedacinho do Universo não é mesmo fácil. Daí que de vez em quando dá vontade em ir morar em lugares distantes, como uma outra galáxia. Outros acham que são os habitantes deste planeta que não prestam: daí a esperança que o relacionamento com alienígenas seja melhor do que com terráqueos.
Vão abaixo os resultados da pesquisa sobre esse tema feita aqui no Pensamento Comum. Tivemos 3 votos, sendo que um dos votantes foi diretamente induzido (pra não dizer "obrigado") por mim, pois eu estava junto dele ao computador, dizendo: "agora vota na minha pesquisa, por favor!"

Sim, claro! 0
Nào, de jeito nenhum. 1
Pode ser que sim, pode ser que não. Ai depende. 1

Eu acho que meu vizinho é marciano. 0
Eu converso com ets pela janela do meu quarto. 1

Eu votaria na alternativa 4, pois acho o comportamento do meu vizinho, um caminhoneiro, muito estranho.

Votem nas próximas pesquisas!!!!!! Aliás, o tema do momento é: vilência social e desarmamento. Sim, eu vou voltar ao tema do DESARMAMENTO!!!!

terça-feira, 16 de maio de 2006

minha manhã de Harry Potter

encontrei o padre Ademar na varanda do prédio central do Seminário. Eu estava de saída, ainda segurando os livros que usara na aula. Ele conversava com um dos seminaristas. Eu, que não conhecia o jovem, logo me apresentei. Apertamos as mãos. Ele disse seu nome, mas minha atenção se fixou em seus óculos: minha memória reteve apenas sua imagem. O padre perguntou da política e dos conflitos do prefeito com alguns grupos da cidade. O seminarista ouvia atento. Respondi que mudanças políticas costumam não ser delicadas e que eu esperava que isso fosse apenas o começo, pois a cidade precisa de uma transformação profunda. O jovem noviço fez uma pergunta, na verdade uma afirmaçào: ele queria que essas transformações não causassem mal a ninguém - que fossem pacíficas e benéficas a todos. Eu o olhei pelos óculos e vi que atrás das lentes seus olhos se encheram de lágrimas. Naquele segundo que nào se mede a duraçào, não sei bem o que pensei. Mas lhe respondi, com o meu melhor senso comum, que contentar a todos é impossível, pois vivemos uma crônica desigualdade social e toda pessoa que tem poder de decisão, como um prefeito, haverá de optar entre um caminho ou outro. Ele se conteve, constrangido pela própria demonstração de sensibilidade. Um silêncio breve se instalou entre nós três e nos despedimos. Eu entrei no carro, logo alcancei a estrada. A manhà ainda estava fria, embora o sol que tudo ali iluminava. Percebi que não havia vento e eu, de dentro do carro, era mais um personagem da nossa irrealidade cotidiana.

pra frente, Brasil!

Clique aqui para ver uma excelente animação vencedora do 1º Festival Livre de Animação da América Latina...(com som...)..
Contribuição de Juliana Zacarias.

a paz é a gente que faz (essa é velha....)

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segunda-feira, 15 de maio de 2006

a fúria dos excluidos e a vingança da polícia

embora muita gente esteja agora querendo fazer justiça com as próprias mãos e praticar uma espécie de limpeza social em SP, lembro a todos que o buraco continua sendo mais embaixo... apenas sair por aí com uma arma na mão matando bandido e quem mais a sociedade considerar como tal não resolve o problema.
Pode até dar um tempo na violência, i.é, sufoca-la, mas ela vai continuar viva na barriga de milhoes de mães miseráveis da nossa desigualdade portanto: continuo mandando mensagens de PAZ!!!!!! E NÃO DE VINGANÇA!!!!!!!!
O MOVIMENTO DESARMAMENTISTA É NECESSÁRIO MAIS DO QUE NUNCA!!!!!
EU SEI QUE NÃO É QUALQUER PESSOA QUE ENTENDE ISSO.. . ...MAS...... NÃO É A VIOLÊNCIA QUE VAI MUDAR A MINHA OPINIÃO!!!

ainda não é o fim do mundo

A situação está realmente delicada, crianças!

É pânico, mas não entrem em pânico!!

A violência que estamos presenciando, embora generalizada, requer cautela, mas não pânico.

A chance de sermos individualmente envolvidos em cenas de violência, como as que estamos vendo na tela da televisão, continua relativamente pequena, felizmente ( considerando o número da população geral... ).

Mas, por precaução, aconselho a evitar, se for possível não ir e se estiver não ficar de bobeira na hora errada no lugar errado, pois costumam acontecer coisas bem desagraveis nesse momento – e também costuma não ser bom pra saúde.

E como a minha política segue o lema do “quanto mais em paz melhor”, rogo aos que amo: fica experto, ok?

Aproveito para convidar a darmos as mãos e cantar , cantar mesmo, sem ironia, com sinceridade, pois quem sabe cantando todo mundo se entenda melhor....
:
hum?
Pronto?
Me dá a mão e encha o peito, então...


Jesus Cristo, Jesus Cristo, Jesus Cristo eu estou aqui... (bis)

Olho pro céu e vejo uma nuvem branca que vai passando
Olho pra terra e vejo uma multidão que vai caminhando

Como essa nuvem branca essa gente não sabe aonde vai
Quem poderá dizer o caminho certo é você meu paiRefrão

Toda essa multidão tem no peito amor e procura a paz
E apesar de tudo a esperança não se desfaz

Olhando a flor que nasce no chão daquele que tem amor
Olho pro céu e sinto crescer a fé no meu Salvador

Refrão

Em cada esquina eu vejo o olhar perdido de um irmão
Em busca do mesmo bem nessa direção caminhando vem

É meu desejo ver aumentando sempre essa procissão
Para que todos cantem com a mesma voz essa oração

domingo, 14 de maio de 2006

origem do sentimento de justiça

Andei a reler Nietzche neste final de semana, mais especificamente Humano, demasiado humano, obra que o autor escreveu logo no início do seu crescente e sofrido período de isolamento. Como sou um leitor apressado, que só faz leituras em diagonal, isto é, pulando palavras e frases, me fixei somente nos tópicos que julguei mais interessante. Um é sobre a "origem do sentimento de justiça", cuja idéia pode ser resumida assim: o sentimento de justiça no homem não surge da benevolência ou de qualquer outro pendor para a bondade, a equidade e a imparcialidade. Não. Para Nietzhche, só sentimos necessidade de praticar a justiça quando sentimos que nossas forças são inferiores a dos outros. Isto é, somos justos quando sabemos que não podemos ser superiores. É uma questão de economia de esforços e de autosobrevivência, nada mais. "Justiça remete naturalmente ao ponto de vista de uma autoconservação inteligente, portanto, ao egoísmo" - diz o filósofo (p. 99).
O que dá pra concluir disso? Eu diria que "não seja subserviente", "não inferiorize suas forças para que um outro nào se sinta superior a vc e assim abra mão de querer praticar a justiça". E quanto a vc, se aprendeu a lição, não use da sua força sobre aqueles que vc considera inferiores para justificar a si próprio que podes ser injusto, já que se sentes acima da própria lei.

....

Outro tema que me fez pensar e que deixo aqui para os meus 4 ou 5 leitores fiéis para tb pensarem, é sobre o cristianismo. Nietzche valorizava muito a vida grega, nào apenas os filósofos antigos, mas também a própria mitologia e religiões da época da Grécia Clássica. Ele achava que os gregos foram extremamente nobres, valorosos e virtuosos (qualidades que Nietzche preza muito), pois se consideravam iguais aos deuses em que acreditavam. É como se os gregos acreditassem que se poderia encontrar um deus caminhando na rua ou participando de uma festa de casamento, do mesmo modo como se poderia encontrar um amigo pela praça. Deuses e homens tinham as mesmas virtudes e defeitos. Deuses tb erravam! E essa crença, segundo Nietzche, tornava a vida religiosa dos gregos antigos bastante próxima dos embates da vida cotidiana. O mesmo nào pensa o filósofo sobre o cristianismo. Diz Nietzche: "o cristianismo, por sua vez, esmagou e alquebrou completamente o homem, e o mergulhou como que em um profundo lamaçal" (p. 103). Isso porque, segundo o autor, o cristianismo fez duas coisas "ruins" para a humanidade: separou Deus dos homens (Deus mora no "céu" e é invisível) e plantou o sentimento de culpa em todos os cristãos (cultuamos Jesus crucificado na cruz, nào o Jesus vivo), fazendo todos nós nos sentirmos pecadores por toda a vida.
Hum. Dá o que pensar, não?

Serviço: para ler trechos de obras de Nietzche, clique aqui e, para conhecer a sua biografia, clique aqui.

cócegas....

Para fazer cócegas numa risonha rapariga, clique aqui.
Escolha o idioma, espere a página carregar e verás o ponteiro do seu mouse se transformar numa delicada pena de pássaro. Faça a mocinha rir e ria vc também!

sábado, 13 de maio de 2006

irmão pra valer

Ele é irmão da Juliana e amigo da Renata. Ele é corintiano. Ele entende de motores de automóveis e de como fazer um outdoor ser visto por todo mundo, mesmo que seja um instalado em beco de periferia.Ele tem cara de sério, parece sério, pensa que é sério, gosta que todos pensem isso, mas.... ele não é tão sério assim. Repare bem na foto... ele tá rindo!!!Ele é o Cristiano Zacarias, inteligentíssimo, nota 10 mesmo e, cuidado! não fale "bastante pouco" perto dele, que ele não vai gostar. Um abraço, Cristiano!

sexta-feira, 12 de maio de 2006

tomei uma decisão!!

Tomei uma decisão importante: a partir de agora os meus alunos estão desobrigados a apresentar seus trabalhos com capa, folha de rosto e folha traseira de proteção. Ou, melhor: estão PROIBIDOS de fazer isso.
O motivo é simples: a exigência desses adornos estéticos aos trabalhos bimestrais é UMA AFRONTA AO BOM SENSO ECOLÓGICO. Detalhe: essas folhas são geralmente inúteis, não acrescentando nada ao conteúdo dos trabalhos.
Há tempos venho pensando nisso. Mas, passado o período das provas e da insana e solitária semana de correção das mesmas, eu pude me convencer de quanto papel desnecessário foi se acumulando em minhas pastas e na minha escrivaninha por causa de algumas (inúteis) convenções acadêmicas.
Não tenho nada contra a ABNT e suas normas; nada contra as capas e folhas de rosto e nada também contra outros professores que as exigem.
Mas, quanto a mim, fica isto decidido, meus prezados alunos: NADA DE CAPA, FOLHA DE ROSTO E FOLHA DE PROTEÇÃO.
Calculando em cerca de 350 trabalhos bimestrais a mim enviados, esta minha decisão economizará nada menos do que 1.050 folhas de papel por mês!!! Ou, por ano, 4.200!!! Isto é, quase uma linda árvore de eucalipto.
E como os alunos devem proceder para entregar os trabalhos?
Simples: apenas fazendo um singelo cabeçalho, com o nome da sua faculdade, seu curso, sua série, seu nome e seu número. Pronto! depois escreve o título e etc....
Combinado, então?

quinta-feira, 11 de maio de 2006

no lo sé!

Termina aqui a pesquisa sobre o que os leitores do Pensamento Comum pensam sobre a recente treta Bolívia x Brasil. Foi a pesquisa menos votada até agora. Porque? Falta de interesse que não é, pois o tema chamou a atenção de todos. Será que o pessoal não viu a pesquisa no canto inferior do blog? Ah, sei lá! Aí vão os resultados:

Eu acho isso um absurdo! A Bolívia é nossa! 1
Bolívia? Onde fica isso? 0
Manda os Agulhas Negras explodirem a Bolívia e os Andes!!!! 0
Quero que o Arnaldo Jabor vá conversar com o Evo Morales. 0
Eu apóio! Abajo los imperialistas brasileños!!! 1
Sei lá. Meu carro é a álcool e meu fogão é a lenha. 0
Bueno. Evo Morales es un originario digno de Latino-America! Viva Zapata! Viva Che Guevara!! 0
Yo no lo se. 0
Como se vê pelos resultados acima, apenas dois leitores votaram (aposto que um desses votos é da Renata, rsss... mas outro não é meu!). Dá pra concluir alguma coisa? Hum. Acho que dá pra pensar o seguinte: nós podemos errar, mas nosso egocentrismo não admite que aceitemos nossos erros. Assim, até podemos concordar que Bush errou ao invadir o Iraque atrás de Petróleo. Mas se nós invadirmos a Bolívia atrás de gás, estaremos certo. Certo?
Pessoal!! votem nas pesquisas do Pensamento Comum e ajudem este que vos escreve a conhecer melhor seus leitores!!!

Homenagem à "Graúna", do Henfil

No final da década de 1970, eu era apenas um adolescente curioso quando, por acaso, frequentando a banca de jornais da rodoviária de Itapeti...