
Se Sadan tinha mais alguma coisa para fazer e dizer antes de morrer, isso nunca mais saberemos.
O que resta de Sadan Hussein agora é a sua lembrança no imaginário mundial.
A imagem de Sadan líder, empunhando revóveres para o ar, reunido com políticos do petróleo, em pé em jipes militares e agora essa sua última imagem, Sadan enforcado, tudo isto pertence agora ao domínio da mídia.
Nada mais Sadan pode fazer ou dizer.
Afinal, morto não fala. Falamos por eles. Amém.
No caso do Sadan, os falcões norte-americanos falarão por ele.
Falarão que Sadan foi capturado em nome da justiça.
Falarão que Sadan foi considerado comprovadamente genocida.
Falarão que sua morte vingará o sofrimentos de milhões de pessoas.
E finalmente falarão: olha, nós somos os justiceiros do mundo e fazemos somente o que é justo. Amém.
Teoria conspiratória: a morte de Sadan foi arquitetada e executada pelos governantes norte-americanos e europeus para atingir 1 objetivo básico:
- satisfazer o desejo de vingança dos altos membros do Partido Republicano, papais judeus, empresários do petróleo, generais e mercenários de toda nacionalidade e da própria família de George Busch, pai e filho, matando, num ritual cercado dos mais sofisticados cuidados militares e judiciais - Sadan - o maior traidor dos negócios do petróleo e da guerra.
Pense na seguinte imagem: Georg Bush abrindo garrafas de champanhe enquanto assiste pelo seu aparelho de tv o enforcamento de Sadan (mas o mesmo não pôde fazer o Ariel Sharon, prêmie judeu, que já está pra lá de Bagdá e dizem q não volta, heheheheh). Mas, enfim, imagine a alegria desses super-poderosos: matamos um traidor e apagamos o arquivo.
E pense mais: nas vantagens que os significados da execução de Sadan podem ter para os interesses da política norte-americana e iraquiana:
- a morte de Sada também satisfaz a vontade de vingança de justiça e paz de uma parte considerável da povo iraquiano, principalmente os xiitas, há vários anos castigado por guerras e desmandos de toda ordem de crueldade e gravidade cometidos durante e após o governo de Sadan (a invasão americana não ajudou em nada e até piorou a qualidade de vida do povo iraquiano),
- o cidadão médio norte-americano ganha reforços nas suas fantasias de potência mundial sobre o seu próprio pais, os EUA e assim a mídia yanque celebra o ameican way of live inculcado nas mentes e corações dos norte-americanos,
O que o Sadan tinha para falar, já falou. Se não falou, azar. Ninguém mais saber.
Aliás, vc sabe se Sadan deu alguma entrevista coletiva depois de preso pelos norte-americanos?
Comente aí, pooor favoooor.