A Copa do Mundo e o interesse das grande marcas
A Copa do Mundo de Futebol - word cup 2006 - é um exemplo de espetáculo esportivo na era da mídia. Os investimentos feitos em sua organização contam-se na casa de centenas de milhões de euros. Dsse montante de dinheiro, uma parte se destina a oferecer infraestrutura para os eventos esportivos, tais como manutenção de estádios, alojamentos e organização geral, mas uma outra grande parte são investimentos e lucros relacionados à publicidade,
Grandes marcas se destacam: Adidas, Coca-Cola e sua rival Pepsi, Gilette, Fuji-Film, etc....... a lista não é pequena! Basta assistir a um jogo pela televisão que logo se vê a grande quantidade de marcas que rodeiam o campo de futebol.
Além das marcas de produtos conhecidas pela maioria dos ocidentais e reconhecidas por qualquer um nas prateleiras do seu supermercado mais próximo, há tb outro tipo de marca: aquela que representa a pessoa particular de um jogador.
Aqui no Brasil os jogadores-marcas nos vendem de tudo: desde televisores de 29 polegadas até automóveis e planos de previdência particular.
Penso nisso quando vejo aquele jogador, o Ronaldo, chamado "o fenômeno". Concordo com o adjetivo: ele é realmente um fenômeno, mas não do futebol, e sim da mídia.
No jogo de hj contra a Austrália, quando o Brasil ganhou de 2 a zero, a única câmera que a brasileira Rede Globo de Televisão foi autorizada pelos organizadores alemães instalar em volta do campo de futebol, foi também a única, a solitária câmera a capturar a cena em que o Ronaldo levou um chute na barriga da perna do atacante australiano.
A C E N A: Ronaldo cai ao chão aos gritos e com uma das mãos segura a perna machucada. A câmera da Globo aproxima-se do acontecimento e mostra as marcas da chuteira na perna do jogador. Galvão Bueno, indignado, no melhor estilo "não machuquem nossos homens", clama pela expulsão do jogador responsável pelo acidente. O comentaista, porém, pondera que aquilo não foi intencional e não merece ser punido, nem mesmo com o cartão amarelo. O juiz mantém o jogo paralizado por alguns momentos e logo Ronaldo está em pé. Embora todo o escandalo que fez, reclamando de dor, e embora também toda a narrativa melodramática feita pelo Galvão Bueno, Ronaldo acaba se levantando, se mostrando bem disposto para o jogo. E nem mesmo pediu assistência médica. E vai pra galera....
Realmente, o cara é um fenômeno!
Na minha teoria conspiratória: a cena foi armada, previamente combinada entre a agência que administra a marca Ronaldo, o fenômeno e o Galvào Bueno. Combinou-se daí com o jogador australiano a farsa. O juiz foi avisado. No vestiário, o preparador do Ronaldo desenhou as marcas da chuteira na perna do nosso rapaz garoto propaganda.
O câmera-man da Globo foi instruído a seguir o Ronaldo durante todo o jogo.
Pronto! Produziu-se um novo acontecimento na carreira do jogador "fenômeno".
Ele agora está machucado... Já pensou em toda a utilidade desse estado físico para um jogador-marca como o Ronaldo?
É uma boa desculpa para caso ele não se desempenhe bem no torneio. Sua dignidade como grande jogador fica como que resguardada, afinal,,,, ele está machucado...
É por pensamentos assim sobre a Copa do MUndo que eu sou mais um torcedor do time do Brasil, mas tenho cá minhas cautelas...
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Comentário comparativo do professor Edson Rildo: o PCC parou São Paulo. A Copa do Mundo, parou o Brasil.
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