quinta-feira, 12 de abril de 2007

papaquices


O Papa Bento XVI está se superando.
Depois de arrumar uma desnecessária confusão com os povos muçulmanos, acirrando o ódio inter-religioso, agora Bento XVI decidiu fazer sibilar a sua áspera língua papal contra nada menos que o naturalista inglês Charles Darwin.
Basicamente, o que Bento XVI afirmou é que a teoria científica sobre a origem e a evolução da vida, que muitos conhecem como evolucionismo, não tem lugar dentro do catolicismo.
Suas afirmaçôes sobre esse tema representam um retrocesso na história recente da Igreja Católica.
Afinal, seu antecessor no papado, João Paulo II, foi bem mais feliz em relação à Ciência em geral e à teoria evolucionista em particular, tendo chegado a dizer que não há antagonismo entre a ciência e religião, pois ambas são atividades voltadas para a busca da verdade.

Já o Bento XVI...

Penso eu: com tanta guerra acontecendo por aí e com o efeito estufa desalojando do céu os inocentes anjos do Senhor, com tudo isso e outros probleminhas mais que este infernizado Planeta Terra está passando por esse últimos dias e o senhor Joseph Alois Ratzinger, na altura do campeonato, vem se preocupar com o evolucionismo?
Hum.
((((Por que o Papa não prega a P az???? Que que ele vem dizer aqui no Brasil?? Para o nosso povo brasileiro? O que her Papa quer dizer ?))))
O pior é ver na televisão a exploração da genuína fé relilgiosa do povo católico brasileiro, que eu tanto respeito.
Sou a favor da religião honesta, coletiva, ampla, universal.
Não aprovo manipulação psicológica.

Na foto: o papa com o rosto escondido pelo vento, escondendo de seus olhos a guerra, a indústria bélica, a máfia italiana, a poluição desmedida, o consumismo, a agiotagem internacional, a demagogia da mídia global, a ignorância estimulada das massas.

Um comentário:

  1. As teorias que explicam o universo
    Os versos que vasculham o coração
    Os garis, estivadores e arquitetos
    A fé manipulada dos cristãos

    As alegrias, alergias, os afetos
    Os fatos, frases, a simulação
    O país ajoelhado, a morte, o sexo
    A culpa e o olhar de acusação

    O que é tudo isso diante da Pólvora?
    (Dessa paixão que se renova)

    Os dias, datas de aniversário
    Os quartos de hotel, o avião
    Os livros, discos, dicionários
    A madrugada e o olhar sem direção

    Os velhos, as crianças e os parques
    Os templos, tumbas e memoriais
    A nova velha forma do desastre
    Bandeiras, panos, lenços, aventais

    O que é tudo isso diante da pólvora?
    (Dessa paixão que se renova)

    Pólvora - (Herbert Vianna)

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Homenagem à "Graúna", do Henfil

No final da década de 1970, eu era apenas um adolescente curioso quando, por acaso, frequentando a banca de jornais da rodoviária de Itapeti...