The dirty war é um documentário feito por Mariusz Pilis e Marcin, como resultado de nove meses de estadia na Chechenia,um país que vive em estado de guerra já há 15 anos.
Os repórtes foram para a Chechenia após o massacre na escola russa de Beslan, ocorrido no dia 1 de setembro de 2004.
O vídeo mostra uma Chechenia destruída, de casas em ruínas e vidas empobrecidas pela violência da guerra que se seguiu após a invasáo russa em 1994.
Nos últimos anos, sob o comando de V. Putin, o exército vermelho fez ações de limpeza étnica na regiáo, promovendo a política da "terra arrasada", isto é, de explodir tudo por onde seus soldados passassem, fosse ponte, aldeia, escola, casa ou hospital.
Há muitos vídeos na internet registrando cenas da violëncia ocorrida na chechenia.
Refugiados chechenos hoje morando em França reclamam da total falta de solidariedade da ONU para com a questão chechena. A midia ocidental, dominada por grandes corporações, tb ignora quase completamente o genocídeo promovido pelo governo russo.
Desde o início do conflito, os chechenos organizaram uma forte resistëncia, a qual, com o passar dos anos, foi se transformando num pequeno exército de guerrilheiros, que se auto-intitulam "mujahidins", famosos por atos de coragem em batalha e de espetaculares açoes de sabotagem.
Hoje os guerrilheiros estáo isolados em pequenos e poucos grupos nas montanhas do cáucaso. Quase todos os seus 'mais importantes líderes já foram mortos pelo exército russo.
As vezes os guerrilheiros fazem novas ações espetaculares, cujo objetivo é sempre chamar a atençào para a causa que defendem.
A primeira a''cào desse tipo ocorreu em 23 de outubro de 2002, quando um comando checheno invadiu um teatro em Moscou, fazendo centenas de pessoas e tendo como desfecho a morte de 169 pessoas, entre espectadores e guerrilheiros.
O acontecimento foi descrito pela mídia mundial como a''cào terrorista, e o truculento comportamento da polícia russa, nesse caso, foi justificado como necessário pelas autoridades políticas.
Após esse episódio, os guerrilheiros continuaram a fazer atividades de combate, principalmente sob a forma de armadilha e ações relämpago de assalto, levando grandes perdas para os russos. Mas só voltaram a chamar novamente a atençào do mundo quando invadiram a escola na cidade de Beslan.
Tenho um interesse muito grande pelo que ocorre na Chechenia graças ao computador e à internet.
É que em 1996, quando acessei pela primeira vez a internet, fiz meu cadastro no site da Human Rights Watch e escolhi, náo sei bem porque, as news letters relativas ao conflito russo-checheno, que já estavam, entáo, há dois anos em guerra.
As notícias vinham em inglës, assinadas por uma certa Maria, cujo nome completo náo lembro.
Apesar do meu inglês macarrônico, consegui entender o suficiente para concluir que os russos estavam cometendo um grande crime contra uma naçào muito inferior militarmente.
Agora, vendo as cenas da guerra do Iraque na televisáo, constato que o mesmo crime está se repetindo, desta vez por mãos do capitalismo norte-americano.
Pobre povo muçulmano!
Pobre povo arábe!
Sáo duas potências a destruí-los!
Os repórtes foram para a Chechenia após o massacre na escola russa de Beslan, ocorrido no dia 1 de setembro de 2004.
O vídeo mostra uma Chechenia destruída, de casas em ruínas e vidas empobrecidas pela violência da guerra que se seguiu após a invasáo russa em 1994.
Nos últimos anos, sob o comando de V. Putin, o exército vermelho fez ações de limpeza étnica na regiáo, promovendo a política da "terra arrasada", isto é, de explodir tudo por onde seus soldados passassem, fosse ponte, aldeia, escola, casa ou hospital.
Há muitos vídeos na internet registrando cenas da violëncia ocorrida na chechenia.
Refugiados chechenos hoje morando em França reclamam da total falta de solidariedade da ONU para com a questão chechena. A midia ocidental, dominada por grandes corporações, tb ignora quase completamente o genocídeo promovido pelo governo russo.
Desde o início do conflito, os chechenos organizaram uma forte resistëncia, a qual, com o passar dos anos, foi se transformando num pequeno exército de guerrilheiros, que se auto-intitulam "mujahidins", famosos por atos de coragem em batalha e de espetaculares açoes de sabotagem.
Hoje os guerrilheiros estáo isolados em pequenos e poucos grupos nas montanhas do cáucaso. Quase todos os seus 'mais importantes líderes já foram mortos pelo exército russo.
As vezes os guerrilheiros fazem novas ações espetaculares, cujo objetivo é sempre chamar a atençào para a causa que defendem.
A primeira a''cào desse tipo ocorreu em 23 de outubro de 2002, quando um comando checheno invadiu um teatro em Moscou, fazendo centenas de pessoas e tendo como desfecho a morte de 169 pessoas, entre espectadores e guerrilheiros.
O acontecimento foi descrito pela mídia mundial como a''cào terrorista, e o truculento comportamento da polícia russa, nesse caso, foi justificado como necessário pelas autoridades políticas.
Após esse episódio, os guerrilheiros continuaram a fazer atividades de combate, principalmente sob a forma de armadilha e ações relämpago de assalto, levando grandes perdas para os russos. Mas só voltaram a chamar novamente a atençào do mundo quando invadiram a escola na cidade de Beslan.
Tenho um interesse muito grande pelo que ocorre na Chechenia graças ao computador e à internet.
É que em 1996, quando acessei pela primeira vez a internet, fiz meu cadastro no site da Human Rights Watch e escolhi, náo sei bem porque, as news letters relativas ao conflito russo-checheno, que já estavam, entáo, há dois anos em guerra.
As notícias vinham em inglës, assinadas por uma certa Maria, cujo nome completo náo lembro.
Apesar do meu inglês macarrônico, consegui entender o suficiente para concluir que os russos estavam cometendo um grande crime contra uma naçào muito inferior militarmente.
Agora, vendo as cenas da guerra do Iraque na televisáo, constato que o mesmo crime está se repetindo, desta vez por mãos do capitalismo norte-americano.
Pobre povo muçulmano!
Pobre povo arábe!
Sáo duas potências a destruí-los!
existirá alguma guerra limpa
ResponderExcluirse toda guerra já é suja?