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POR QUE RESPONDER SEM PENSAR?
ResponderExcluirporque quem pensa não mata, hehehehehe
já temos 8 votos (incluindo o meu)!
ResponderExcluirdisparou a votação!
ResponderExcluira questão é "quente"!
- Por que o enforcaram?
- E por que só o Sadan?
Se a lógica que justificou o enforcamento de Sadan foi a de que deveria pagar com a própria morte o crime de ser genocida, essa mesma lógica também pode ser usada para justificar a mesma sentençã de morte para George Bush e Vladimir Putin (entre outros tantos déspotas da histõria humana).
ResponderExcluirNesta votação só estou colocando o nome dos dois no cadafalso da forca.
Mas poderia citar outros mais: Ronald Reagan, Ariel Sharon...
Os governos comandados por esses senhores são responsáveis por invasões militares nos territórios muçulmanos do Afeganistão, Iraque, Libâno e Chechenia, com resultados catastróficos para a vida das populações locais.
Não cansamos de ver essa tragédia na tv. É de chorar. Vc já se colocou no papel de um cidadão que de repente vê sua cidade ser bombardeada, tal como aconteceu em Bagda ou Tickrit.
Vc já parou para pensar no lugar de uma pessoa-bomba?
As razões que levam essas pessoas cometerem tal ato?
O que que George Bush e Vladimir Putin têm a ver com tudo isso?
Vc acha que eles merecem a forca por tudo isso?
Tal como Sadan?
Não compreendo como pessoas civilizadas e idôneas possam aprovar esse tipo de atitude por parte dos super governos mundiais.
Por que os governos fazem guerra?
Por que Bush aprova isso?
Por que Putin aprova isso?
O imperialismo, o petróleo, as armas.
A morte.
também podem ser
Só o Bush já tá bom!!!
ResponderExcluirVamos prender o Bush!
ResponderExcluirCadeia pra ele!
A invenção do mal
ResponderExcluirSexta, 5 de janeiro de 2007, 07h54
José Pedro Goulart
2006 se apagou. No finzinho, porém, o ano que se foi juntou as últimas forças e levou o Saddam e o Pinochet com ele. Cada um com uma sorte diferente. Pinochet, um velho amigo americano, sucumbiu de morte morrida, e praticamente em paz aos 91 anos teve um enterro com pompa militar, apesar do repúdio de uma parte da população chilena. Os defensores de Pinochet, aliás, sempre se gabaram que o Chile herdou do governo dele a economia mais sólida da América do Sul; o que, além da amizade com a CIA, explica muito da imunidade que o ditador gozou em vida, apesar dos comprovados crimes contra milhares de chilenos: Pinochet deixou dinheiro em caixa e isso é um salvo-conduto para qualquer governo.
Ao contrário do Saddam Hussein. Esse não só perdeu a amizade com os americanos depois da desastrada invasão do Kuwait, como, a partir disso, viu embargada a venda do petróleo iraquiano como punição. Sem dinheiro ou amizade, Saddam foi enforcado como um cachorro sarnento, julgado por um tribunal formatado para isso; deixou um país esfarrapado, dividido e, mesmo assim, com parte dele lhe atribuindo o valor de um mártir.
Para muitos o bem e o mal não passam de meras criações da inesgotável imaginação do ser humano, assim como Deus, o Diabo, o Saci Pererê e a Scarlett Joahansson. Ou seja, a cada época, inventa-se, conforme a conveniência, o bicho que vai pegar. Mas não há unanimidade no bicho. Nunca houve. A idéia de mal e de bem varia conforme a crença do sujeito, o plano social em que ele vive, e, em especial, quem é que está ditando as regras na hora. Sequer no caso de dois filhos-da-puta comprovados como Saddam e o Pinochet, há senso comum que eles representem alguma encarnação da maldade. O que interessa é como ficou o pacto por eles feito com quem detém a hegemonia no mundo. Acrescente-se, no caso de Saddam, que a imagem da cabeça de um árabe balançando com a corda no pescoço é muito conveniente para o momento.
Saddam e Pinochet foram ditadores contumazes, mantiveram-se no poder através dos malefícios da violência: personagens maléficos de um século de maldades. Um século que produziu o Holocausto, por exemplo. E de um novo século, um século iniciante, mas que já produziu um 11 de setembro e um contra-ataque genocida no Iraque. A verdade é que o ser humano se inventa e se reinventa num ciclo interminável. A humanidade é capaz de perceber, catalogar - e até fazer um update a cada era do que é o bem, o mal, o céu e o além.
Hitler se matou, acuado pelas tropas aliadas. Saddam recebeu um julgamento sumário e de cartas marcadas. Pinochet morreu de velho. Mas e o Bush? Que tribunal irá julgá-lo? De que forma a invasão do Iraque e suas mortes abundantes será punida? Pela forca?
José Pedro Goulart é jornalista, cineasta e diretor de filmes publicitários.
(copiado sem autorização do autor. Mas acho que ele não vai se ofender por isso. Link enviado por Nazaré.)
Esta foto é muito feia!!!
ResponderExcluirQuaisquer governantes que tenham acabado com a vida de milhares de pessoas seriam julgados de outra forma se a sentença não tivesse demorado a acontecer.
ResponderExcluirNo caso de Saddam, por exemplo, parece incrível, mas muitas pessoas se sentiram inclusive culpadas pela cena de seu enforcamento, como se fossem traidoras, como se estivessem diante de um mito. Isso tudo se reflete também nas leis brasileiras e em boa parte do mundo. A morosidade da Justiça deixa a emoção falar mais alto que a razão, por isso também tanta impunidade. Tá falado.
Nazaré, retirei a foto. É feia mesmo.
ResponderExcluirAdriana, acho que a cena de execução ordenada pelo Estado, ou melhor, por pessoas que o representam, faz com que todos nós sejamos um pouco assassinos. Acho que por isso que sentimos culpa. POr sermos um pouco tiranos, tb, tanto quanto aqueles que condenamos.