terça-feira, 25 de setembro de 2018

O touro, em retrospectiva


Começou pelo rabo. Um pequeno laço na ponta de um sarrafo de porta de armário de cozinha (que achei na rua, em Campinas).



Juntado por encaixe em quatro sarrafinhos (acho que de cedro arana, de uma moldura de janela), o traseiro do touro ficou montado.



Restava fazer o chifre e a cabeça. Tudo sendo feito no apartamento, sem perturbar (muito) os vizinhos.


Num pequeno pedaço de tábua de gaveta, imaginei o touro com os chifres apontados para baixo. Mas deixei o trabalho para o final de semana, em Itapetininga.



O chifre se encaixou no pescoço do bicho graças a um rasgo em ambas as peças. Na oficina de Itapetininga posso fazer barulho quase sem limites. Usei o serrote à vontade.


 Muitas horas e um dedo machucado depois, ficou assim.



Logo a cabeça quebrou. Tristeza.


Pausa para remendar.




 Nem bem ficou pronto o remendo da cabeça, um dos chifres também quebrou.



 Por fim, firme em não desistir, fiz os chifres com madeira compensada, muito mais resistente.


E assim ficou o touro. Pronto para o acabamento.
Mas não é que eu o esqueci lá em Itapetininga?

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