terça-feira, 10 de março de 2009

no tempo em que existia onça

As empresas eram familiares...



Tudo era novidade


As pessoas se conheciam e frequentavam os mesmos mercadinhos da cidade

O farmacêutico era o Seu Sampaio


O comerciante João Rolim era barateiro, mas só queria vender à dinheiro!


Muitas coisas acontecem. Os sócios Cerqueira e Soares dizem que perderam uma promissória em favor do capitão José Marques, uma pessoa promete gratificar quem achar seu cachorrinho e uma mulher se oferece para lavar e passar a preços módicos e manda os interessados tratarem do assunto com o Firmino (seu marido? seu irmão? seu pai?)



O nome da empresa era o nome do dono.


Os anunciantes não escondiam seus preços na publicidade que faziam de seus negócios (ao contrário do que se costuma fazer hoje).



As pessoas eram educadas ou se esforçavam para isso e falavam com clareza de seus negócios...


Dona Nha Santa hospedava famílias numa casa grande da Rua Campos Sales.



Ás vezes tinha circo, as vezes tinha corridas.





Algumas bestas se perdiam e seus donos saiam a procurá-las.




E quando o couro do arreio arrebentava, era só ir na casa do gaúcho Franscisco Carneiro que ele dava um jeito.




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