quinta-feira, 26 de junho de 2008
quinta-feira
Eu vi um menino correndo
Eu vi o tempo
Brincando ao redor
Do caminho daquele menino...
Eu pus os meus pés no riacho
E acho que nunca os tirei
O sol ainda brilha na estrada
E eu nunca passei...
Eu vi a mulher preparando
Outra pessoa
O tempo parou prá eu olhar
Para aquela barriga
A vida é amiga da arte
É a parte que o sol me ensinou
O sol que atravessa essa estrada
Que nunca passou...
Por isso uma força
Me leva a cantar
Por isso essa força
Estranha no ar
Por isso é que eu canto
Não posso parar
Por isso essa voz tamanha...
Eu vi muitos cabelos brancos
Na fonte do artista
O tempo não pára e no entanto
Ele nunca envelhece...
Aquele que conhece o jogo
Do fogo das coisas que são
É o sol, é o tempo, é a estrada
É o pé e é o chão...
Eu vi muitos homens brigando
Ouvi seus gritos
Estive no fundo de cada
Vontade encoberta
E a coisa mais certa
De todas as coisas
Não vale um caminho sob o sol
E o sol sobre a estrada
É o sol sobre a estrada
É o sol...
Por isso uma força
Me leva a cantar
Por isso essa força
Estranha no ar
Por isso é que eu canto
Não posso parar
Por isso essa voz, essa voz
Tamanha...(
terça-feira, 24 de junho de 2008
sábado, 21 de junho de 2008
quinta-feira, 12 de junho de 2008
coisinhas que voam e outras que correm


terça-feira, 10 de junho de 2008
sienta la cabeza
O espetáculo se chama Sienta la cabeza
Detalhe importante: a turnê inclui uma apresentação em Assis pelos 50 anos da conhecidissima Faculdade da UNESP de Assis.
(onde tudo começou para nós...)
Um pedido no ar: porque o SESI de Itapetininga não aproveita a ocasião e convida o grupo para se apresentar aqui também???

19 / 20 / 21 de Junho - Festival Internacional de Londrina
Horario 12:00 a 15:00 horas
24 - Comemoraçao dos 50 Anos da UNESP Assis
19:00 a 22:00 - Praça no Centro da Cidade
25 - Sesc Presidente Prudente
16:00 a 19:00 horas
27 - Praça da Republica - organizado pelo Sesc Carmo
12:00 a 15:00 horas
28 - Sesc Pompeia
18:00 a 21:00 horas
29 - Sesc Pinheiros
14:00 a 17:00 horas
Valeu, Ana!!
Venha logo, Rô!!!
sábado, 7 de junho de 2008
anjo vadio
no meu lado delirante
tem sempre um anjo vadio
andando de trás prá diante
bêbado feito uma porta
proclamando aos sete ventos
que o mundo não tem saída
dizendo que não suporta essa vida
no meu lado burocrata
tem sempre um pobre diabo
de paletó e gravata
em pleno verão carioca
que as vezes perde a cabeça
e canta choroso e terno
quero que você me aqueça nesse inverno
no meu lado delinqüente
tem sempre um tipo valente
que tem olhar muito louco
e desafia o futuro
que ama o cheiro da rua
costuma andar na avenida
no lado escuro onde a vida continua
quinta-feira, 5 de junho de 2008
terça-feira, 3 de junho de 2008
não cabem






Roubei sua foto. Ou terá sido ela que me capturou?
Com seu cheiro de terra e de roupa molhada, conduziu-me às manhãs agitadas pelo trabalho de cuidar. Janelas abertas, vassouras, torneiras, fogão.
As tardes eram mornas e silenciosas.
Fora, o lidar de criança. Parreira de uva. Galinhas ciscando soltas. O chão de tijolo aquecido pelo sol e, nos vãos, o mato. Encosto o rosto no chão, que me afaga. Intimidade com a vida e com a terra. Jardins profusos, misturados, coleções desorganizadas de cores e perfumes. Sopro a flor e acompanho, feliz, aquelas nuvenzinhas que voam.
(roubeu seu texto, Nazaré)

Homenagem à "Graúna", do Henfil
No final da década de 1970, eu era apenas um adolescente curioso quando, por acaso, frequentando a banca de jornais da rodoviária de Itapeti...

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O paradoxo da espera do ônibus é um curta metragem sobre o paradoxo da espera, isto é, sobre o fato de quanto mais se espera, menos, paradox...
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Fac-símile da capa. O Diário, número 200. Quarta-feira, 15 de setembro de 1915.