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Para alguns milhões de habitantes deste Planeta, genericamente identificados como cristãos, Natal é a data do nascimento do menino Jesus.
Para alguns outros zilhões de habitantes deste mesmo Planeta, o Natal é a noite que se recebe a visita do Papai Noel.
Pontos de vistas bem diferentes, como se pode perceber, cujo único ponto em comum, penso eu, é o fato de que tanto para uns quantos para outros o Natal é motivo para trocar presentes.
De dar e recebê-los.
O comércio explora este costume popular, promovendo, graças a estratégias de publicidade e marketing, verdadeira lavagem emocional nas pessoas, incentivando-as ao consumo em massa.
Não é a toa que se diz que a economia se "aquece" no Natal.
Todo um complexo sistema econômico financeiro se movimenta graças ao Natal, associado á produção e comercialização de mercadorias para presentes, constituida em grande parte por plástico, papel, componentes eletrônicos e químicos (como baterias de celular), cuja distríbuição é feita em grande parte por caminhões movidos a óleo diesel.
Vc consegue imaginar o impacto ambiental disso?
se vc pensar bem
o Natal é um engodo do sistema capitalista para retirar, no final do ano, uma parte do salário que pago ao trabalhador ao longo do ano pelo seu trabalho. Para os assalariados, o sistema até costuma oferecer um abono e um décimo-terceiro, só para aumentar a sua retirada.
dilema
consumir ou economizar
mudando de assunto
Mas para falar da mesma coisa: missa, qual foi a última vez que vc foi?
Pergunto isso porque andei pesquisando coisas sobre Jesus Cristo e acabei descobrindo que a data exata de seu nascimento é considerado ainda um problema em aberto, mesmo pelos mais ferrenhos dos cristãos.
Olá Fausto, qto.tempo!!!
ResponderExcluirÀs vzs fico pensando se vão inventar um outro sistema econômico mais justo que este. Existem tantos filósofos e sociólogos que se debruçaram sobre o assunto, e mesmo assim, ao meu ver, parecem que se acham tão confortáveis com suas finanças, que não resistem ao apelo marqueteiro, pois o sistema tornou-se um "deus", que tanto oprime quanto glorifica aqueles que se submetem à ele.
E acho que não é má idéia alertar a todos que se consideram "cristãos" a acatar o lado histórico de sua religião, de se atualizarem, pois além da fé, é isto que dá peso à doutrina que abraçam e defendem.
Por falar em abraço, mando um p/vc.
Eduardo Maciel - Metodista/Itapeva