domingo, 30 de dezembro de 2007

o olho do furacão

O Prefeito no Telescópio


Dia 27 de dezembro de 2007, nos últimos dias do "ano velho", foi a vez do prefeito Roberto Ramalho Tavares aparecer na mídia de Itapetininga, em longa entrevista dada aos jornalistas Guilherme Hungria e Orestes, durante o programa Telescópio.


Isso não poderia deixar de ter sido no Telescópio do Guilherme Hungria - q considero o espaço mais descompromissado, democrático e acolhedor da mídia local.


Foi minha mãe quem ligou avisando: "liga a tv que o teu irmão tá dando entrevista para o Guilherme". Eu estava ainda em plena reforma na casa, os móveis todos fora de lugar, incluindo o rack da tv. Os três pedreiros que estavam trabalhando na colocação do piso na cozinha e na sala, acabaram assistindo parte da entrevista. O Rui chegou bem na hora, e acabamos assistindo juntos, sentados no chão. Claro, não deu para prestar muita atenção á entrevista, em vista do contexto da reforma q descrevi.


Na verdade, acabei assistindo somente as últimas partes, incluindo a pergunta que o Orestes fez ao Roberto, sobre "se ele concordaria ou não com as críticas que o Fausto Ramalho, seu irmão, fez em relação à mídia e seus profissionais de Itapetininga - aliás, essa foi uma das últimas perguntas da entrevista.


Eu, o Rui e os pedreiros fomos pegos de surpresa pela pergunta e acabamos soltando um urra de alegria com a resposta que o Roberto deu, dizendo que os jornalistas tb erram, alguns intencionais, e que ele já foi vítimas de vários erros cometidos por jornalistas. Cauteloso com as palavras, ele não citou nome de nenhum profissional ou veículo de comunicação em particular, mas não deixou de dizer que os profissionais de mídia tb deveriam cultivar o hábito de admitir que ás vezes erram e assumir que seus erros podem causar "danos morais" irreparáveis. Também disse que já foi procurado, em particular, por alguns "jornalistas" que queriam se desculpar e justificar porque tinham publicado matérias, notícias, reportagens ou coisa parecida contra a Prefeitura, contra gestão do Roberto ou mesmo contra a sua pessoa. Curiosamente, o Orestes pareceu não ter ficado satisfeito com a resposta e insistiu na pergunta: "concorda ou discorda", mais algumas vezes, como se aquelas afirmações feitas pelo Roberto não significassem algum nível de concordância com as crticas que venho fazendo aqui.

Talvez seja mania de repórter, esperando alguma resposta bombástica.

Mas, enfim, gostei muito da entrevista. Achei que o Guilherme e o Orestes, no pouco que vi, cada qual no seu estilo, desempenharam bem o papel de entrevistadores.

Aliás, foi visível que a entrevista, bastante longa, acho que de 3 horas, deixou o Roberto cansado ao final - um possível sinal da tensão que deveria estar subjacente ali na situação. Afinal, foi a primeira aparição do Roberto logo após a impugnação do Ricardo Barbará.




a entrevista do Prefeito pelo Correio


O mesmo fato sempre terá mais de uma versão, pois de cada fato toda cabeça sempre há de fazer uma nova sentença, como diz o senso popular. Os repórteres e comunicadores profissionais, embora nem sempre se lembrem disso, não escapam a essa verdade trivial.

Assim, sobre a entrevista do Roberto, o Correio deu a seguinte versão: "Prefeito faz promessas para 2008". O título me surpreendeu, pois isso foi coisa que nem me passou pela cabeça sobre o pouco que vi da entrevista. O que eu vi foi o Roberto se posicionar como o prefeito que é, respondendo as mais variadas perguntas relacionadas à administração da cidade, inclusive algumas perguntas maliciosas ou mal intencionadas, do tipo colocar o "prefeito em xeque", como as q assim me pareceram as feitas por dois telespectadores, por telefone (a entrevista foi ao vivo, detalhe importante!).


Fiquei penasndo: a manchete da matéria até cai bem para o Roberto, pois vai chamar atenção para as questões que ele, enquanto prefeito, está colocando para a cidade. Mas não sei se foi essa a intenção do Correio.
Considerando o momento político de Itapetininga, quando boa parte da mídia local ficou atordoada com a cassação dos seis vereadores e a impugnação política do ex-prefeito Ricardo Barbará e reagiu a isso atacando (sabotando, talvez seja a expressão correta) a gestão do Roberto por todos os flancos, não acho que ele, o Roberto, quisesse usar a entrevista para se propagandear como candidato à reeleição (até porque ele tem outros meios para isso), pois as questões atuais são bem mais urgentes que suas possíveis "promessas" para 2008. Repito, eu não vi o Roberto ali como candidato, mas sim como o prefeito que é, dando conta de suas ações como administrador público de Itapetininga.


aliás,
meus parabéns, Roberto.


Porque vc não critica a Folha de Itapetininga?


Essa pergunta me foi feita por algumas pessoas após a publicação do Correio sobre as minhas críticas à mídia local. Eu respondi: a Folha de Itapetininga não precisa de crítica. Ela é tão clara nos seus objetivos e propósitos que qualquer leitor da Folha de Itapetininga sabe das tendências do jornal. Alliás, é justamente por isso que essas pessoas leem o jornal: para verem suas opiniões reforçadas por ele. A Folha de Itapetininga tem um púbico fiel que é inquestionável.



quando era fácil ganhar dinheiro fazendo política

Até antes da posse do Roberto, a profissão de comunicador de jornal, rádio ou tv em Itapetininga era relativamente simples: bastava propagandear notícias a favor de certos pretensos manda-chuvas locais e falar mal de seus inimigos.

Esses profissionais (falo só de alguns, ok? vc não precisa se incomodar com essa crítica se fosse não for um deles) gravitavam em torno da Prefeitura e da Câmara Municipal, traballhando nesses lugares como "assessores de imprensa" e, ao mesmo tempo, cumulativamente, também trabalhando nas emissoras de rádio, nas tvs e nos jornais da cidade. Imparcialidade, probidade e ética na comunicação eram palavras que parecem não ter fazido parte das preocupações desses "profissionais" (detalhe: muitos deles eram profissionais "na prática" e não de formação universitária).


Era fácil ser "jornalista", "repórter" ou colunista antigamente. Bajular poderosos, falar bem das pessoas certas e falar mal de certas outras, era sinal de garantia de emprego. E o melhor: gravitando em torno do poder e dos poderosos, esses profissionais estavam sempre bem informados sobre os acontecimentos locais e assim podiam facilmente encher (de linguiça) os espaços em branco dos jornais, as imagens de seus programas na tv, além, é claro, de poluir nossos ouvidos com suas palavras nos altofalantes dos rádios.


Logo após a derrota eleitoral do grupo Barbará-Giriboni em 2004, uma boa parte desses profissionais passaram a meter o pau no Roberto descaradamente, sem nenhum constrangimento mesmo. Esse foi o caso do Jornal Cidade de Itapetininga e do programa de notícias do meio dia da Rádio Globo de Itapetininga (acho q ambos extintos), cujo proprietário (ou sócio, sei lá) era o Francisco Janez. A Estação Aurora também deu seus chutes no saco do Roberto, acompanhada por algumas outras emissoras de rádio dizem que clandestinas que acho nem existem mais (e nem lembro eu o nome elas).


Mas esse modo de agir dos profissionais da comunicação, no entanto, logo entrou em crise, pois esse grupo estava acostumado a depender da Prefeitura, da Câmara e de algumas ONGs e eles não estavam mais conseguindo fazer isso satisfatoriamente com o Roberto. Pois ele não só contratou para assessorar a comunicação da Prefeitura uma nova e jovem equipe de profissionais em comunicação (relações públicas, joranlistas e publicitários), quebrando o velho hábito de contratar as "figurinhas carimbadas" da comunicação de Itapê, como também criou o Semanário Oficial do Município de Itapetininga e melhorou bastante o site da Prefeitura.


tempos difíceis para nós


A pauleira das rádios, jornais e tvs de Itapetininga contra a gestão do Roberto, teve uma fase mais cara-de-pau entre outubro de 2004 (quando a Rádio Globo noticiou a falsa notícia que a candidatura do Roberto havia sido impugnada por ele ter dado 3 sacos de cimento para uma família de eleitores) até cerca de março de 2007, quando os seis vereadores de Itapetininga foram cassados e os próprios, por uma questão de cautela própria, decidiram não comparecer mais nas emissoras de rádio e tv e nas páginas de jornais ´

Só aí é que eles deram um pouco de sossego para a cidade.


SEm exagero algum, posso afirmar q, para nós, familiares e amigos do Roberto, esses foram dias terríveis. Esses veículos de comunicação, uns mais, uns menos, talvez até inconsequentemente (para não dizer irresponsavelmente) e infelizmente reforçados pela TVTem, fizeram uma zona política em Itapê, procurando indispor a população contra a autoridade legítima do Prefeito. Quanta situação desagradável tivemos que viver!


Mas, ufa! a verdade acabou prevalencendo, pelo menos nas cabeças mais sensatas, e isso apesar do jogo de manipulação desse tipo de mídia....



alguns

é bom lembrar que as minhas críticas não se dirigem a todos os profissionais e nem a todas as empresas de comunicação de Itapetininga. É só contra alguns, realmente ruins. Os bons não devem se incomodar e espero que continuem fazendo melhor aquilo que já sabem fazer bem.

a carapuça

só veste quem a quiser.

não vou ficar repetindo

Retirei do blog o texto que o Orestes usou para escrever no Correio sobre as críticas que venho fazendo aqui à ALGUNS profissionais e ÀLGUNS veículos de comunicação. O texto ainda ficou aqui no blog uma semana após a publicação da matéria, tempo suficiente, acho eu, para que as pessoas interessadas pudessem ler minhas opiniões "no original", como se diz. Mas ainda deixo registrado aqui alguns outros textos, não menos críticos, sobre o mesmo assunto.

notícias populares

O Correio apelou na sua última edição: "salário de Prefeito é 30 vezes superior ao piso da Prefeitura".

Pela reportagem, ficamos sabendo que o salário do prefeito de Itapetininga é de cerca de 12 mil reais, enquanto que o menor salário pago pela Prefeitura é de cerca de 300 reais.

Realmente, é uma diferença gritante. Mas o que o Correio espera atingir com essa notícia, justamente alguns dias após a entrevista do Roberto no TElescópio, isso eu realmente não sei.

O valor do salário do Prefeito de Itapetininga não é novidade. Esse assunto já foi discutido até a exaustão no Orkut de Itapetininga, lá pelos idos de 2005/2006.

Nessa época, existiam no Orkut de Itapetininga uma série de comunidades, mantidas por pessoas relacionadas ao "mundo político-partidário" de Itapetininga, especializadas em "discutir" política. Na verdade, o grande objetivo dessas comunidades era mesmo detonar o Roberto, chegando mesmo a existir uma comunidade chamada "Fora, Ramalho", outra "Saudades do Barbará" e outras que não recordo o nome agora.

Lembro que um internauta, anônimo por sinal, colocou o tópico sobre a questão do salário do prefeito, mas tema que foi logo abandonado, pois logo os próprios internautas pareceram concordar que 12 mil não é um salário absurdo para o cargo em questão e era o salário equivalente que o Barabará havia recebido durante a sua última gestão.

explicando melhor

eu disse aqui, num outro texto, que nenhum parente nosso trabalha na Prefeitura de Itapetininga. Na verdade, quando escrevi isso, não levei em conta que a Maria Ângela, esposa do meu tio Miguel, irmão da minha mãe, trabalha sim na Prefeitura e que ela está sempre assessorando a esposa do Roberto, a primeira dama, nos trabalhos do Fundo Social da Solidariedade. Para ser mais exato, também devo dizer que a Maria Ângela já era funcionária da Prefeitura quando o Roberto assumiu e já trabalhava justamente no Fundo Social. Não acho que isso signifique nepotismo. Até porque a "tia" Maria Ângela tem méritos inquestionáveis enquanto funcionária a serviço da população mais carente de Itapetininga, reconhecidos até pelos adversários políticos do Roberto. Não é sem razão que ela é tão conhecida e querida: a Maria Ângela é uma pessoa ativa, acolhedora e compromissada com aquilo que faz.

ufa!

acho que demorei duas semanas para conseguir publicar esse texto!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

popular

eu no Correio
As críticas q venho fazendo no meu blog à alguns veículos de comunicação de Itapetininga viraram notícia do jornal Correio, na sua edição de 22 de dezembro.
A chamada da capa era: "Irmão de prefeito critica imprensa" e, na página quatro,
o título da matéria completa era "Irmão do prefeito critica jornal Correio".
Juro q eu não esperava tanto destaque para essas toscas palavras que escrevo aqui, ou de que elas poderiam dar tanto bá-fá-fá assim.
É claro que sei o poder da internete e dos blogs. Mas sou consciente de que meu público leitor não passa de cerca de 27 amigos, familiares e alguns outros tantos de pessoas curiosas.
Meu blog está muito longe de ser um sucesso de acessos.
Agora, que o Correio fosse transformar isso em notícia, isso eu realmente não esperava.
Mas o fato é que concordei em dar a entrevista para o Orestes, jornalista do jornal, o que acabou acontecendo através de uma conversa por telefone, acho que gravada por ele.
Depois de ler a matéria, realmente me questionei se fiz bem em concordar com a entrevista. Pois a "notícia" virou motivo de todo tipo de interpretação, por parte inclusive da minha mãe, que inclusive fez questão de vir em casa logo de manhã para me perguntar "porque é que eu xinguei o Roberto" (é que o Orestes inseriu na matéria um trecho escrito aqui no meu blog em que eu falo uma coisa desse tipo e q, fora do contexto do meu blog, dá margem para todo tipo de interpretação, negativas, diga-se de passagem.
Nossa! "será que isso é vingança do Correio?", pensei.
Bom, mas depois de tudo explicado para a minha mãe, a paz voltou a reinar aqui em casa e ela ficou tranquila. Eu expliquei a ela que, de qualquer modo, o jornal estava dando importância para aquilo que nõs sempre comentamos ao ver televisão ou ler jornais aos domingos, isto é, de que os veículos de comunicação jogam sujo, algumas vezes.
Nos dias seguintes, fui encontrando pessoas que tb leram a matéria e, puxa, algumas delas disseram q não entenderam muito bem o "espírito" da matéria, poirs, me disseram, "se o jornal diz qe vc critica o tratamento q a mídia dá para o Roberto, porque é que no final da matéria vc acaba "xingando o prefeito"?
Fiquei chateado de novo.
Para evitar maiores problemas, no mesmo dia q li a matéria, telefonei para o Roberto e conversamos a respeito.
Veio o Natal, eu continuei com a reforma aqui da casa (no dia da entrevista, enquanto falava com o Orestes pelo telefone, os pedreiros estavam colocando piso na cozinha), fui encontrando outras pessoas e, ah q bom, finalmente, acabei ouvindo boas opiniões sobre a matéria do Orestes, quero dizer, mais favoráveis às opiniões e críticas desta minha mínima pessoa q vos escreve.
o tempo é o melhor conselheiro
em razão da reforma aqui em casa, fiquei exatamente 7 dias sem internet, coincidindo com a publicação da matéria do Correio. Acabei achando isso ótimo, pois perigava eu escrever alguma coisa de sopetão aqui.
o lado positivo
será que a nossa mídia vai mudar?

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

amigo secreto

compre já
Para alguns milhões de habitantes deste Planeta, genericamente identificados como cristãos, Natal é a data do nascimento do menino Jesus.
Para alguns outros zilhões de habitantes deste mesmo Planeta, o Natal é a noite que se recebe a visita do Papai Noel.
Pontos de vistas bem diferentes, como se pode perceber, cujo único ponto em comum, penso eu, é o fato de que tanto para uns quantos para outros o Natal é motivo para trocar presentes.
De dar e recebê-los.
O comércio explora este costume popular, promovendo, graças a estratégias de publicidade e marketing, verdadeira lavagem emocional nas pessoas, incentivando-as ao consumo em massa.
Não é a toa que se diz que a economia se "aquece" no Natal.
Todo um complexo sistema econômico financeiro se movimenta graças ao Natal, associado á produção e comercialização de mercadorias para presentes, constituida em grande parte por plástico, papel, componentes eletrônicos e químicos (como baterias de celular), cuja distríbuição é feita em grande parte por caminhões movidos a óleo diesel.
Vc consegue imaginar o impacto ambiental disso?
se vc pensar bem
o Natal é um engodo do sistema capitalista para retirar, no final do ano, uma parte do salário que pago ao trabalhador ao longo do ano pelo seu trabalho. Para os assalariados, o sistema até costuma oferecer um abono e um décimo-terceiro, só para aumentar a sua retirada.
dilema
consumir ou economizar
mudando de assunto
Mas para falar da mesma coisa: missa, qual foi a última vez que vc foi?
Pergunto isso porque andei pesquisando coisas sobre Jesus Cristo e acabei descobrindo que a data exata de seu nascimento é considerado ainda um problema em aberto, mesmo pelos mais ferrenhos dos cristãos.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Canção sertaneja




versão melhorada:




canção sertaneja

Uma canção sertaneja

é aquela que seja o eterno luar

é um amor é uma feira

é gente querendo estar em outro lugar

é como o dia seguinte

as coisas que a gente quer eternizar

primeiro amor

céu de verão

luzes de um belo olhar

tempo de espera,

de gestação,

vida ,

fecundação

carro de boi

cheiro de chão

mato pra capinar

faz ver na terra

as zonas rurais

sons cores matagais

Uma cançaõ sertaneja é aquela que seja o eterno luar

é um amor é uma feira

é gente querendo estar noutro lugar

é como o dia seguinte

as coisas que a gente quer eternizar

primeiro amor

céu de verão

luzes de um belo olhar

tempo de espera, vida fecundação

carro de boi

cheiro de chão

mato pra capinar

e um lobisomem sempre disposto a nos amedrontar

Uma cançaõ sertaneja é aquela que seja o eterno luar
é um amor é uma feira
é gente querendo estar noutro lugar
é como o dia seguinte
as coisas que a gente quer eternizar
primeiro amor
céu de verão
luzes de um belo olhar
tempo de espera, de gestação, vida, fecundação
carro de boi
cheiro de chão
mato pra capinar
e um lobisomem sempre disposto a nos amedrontar

(intérprete Marialice, No mundo a passeio, 1997, disponível em mp3)

em campanha

Ontem, sexta-feira a noite, 30 de novembro, pelo Telescópio, foi dada a partida para a campanha eleitoral de 2008.
O Telecóspio fez programa histórico com Ricardo Barbará da Costa Lima, ex-prefeito e auto declarado candidato às eleições municipais de 2008.
Nota 10 para o Guilherme Hungria, que, atrás da escrivaninha do novo ambiente de estúdio, conduziu a entrevista de maneira animada, fazendo perguntas chaves ao Ricardo Barbará, tipo aquelas que-todo-mundo-quer-saber.
O que ele está fazendo hoje. Se é mesmo candidato a prefeito nas eleições municipais de 2008 e quem seria seu vice. Como é seu relacionamento atual com os 6 vereadores, com quais deles o senhor ainda mantém relacionamento e com quais subiria junto num palanque de comício. Como o senhor avalia hoje os "erros" a sua campanha para reeleição em 2004 e o que ele acha que ele e sua equipe fez ou fizeram de "errado" para causar a derrota nas urnas. O que ele pensa do fato da Maravilhosa Empresa de Chocolates Conpenhake ter recusado Itapetininga para instalar-se na cidade de Extrema (nome mais apropriado para uma fábrica de Chocolate?). A quanto anda a sua amizade com o deputado Edson Giriboni. E o que que faltou dizer para a população de Itapetininga que ele ainda não disse ou acha que a população não soube entender.
O Ricardo também se comportou muito bem, confirmando ser a pessoa equilibrada que é e só um pouco demagogo (nenhum político consegue ser 100%).
Realmente, um programa histórico. Meus elogios, Guilherme!
Não vou cair na tentação de comentar o conteúdo da entrevista, haja vista a minha posição suspeítíssima na história do que se passou em Itapetininga desde as eleições de 2004.
Só vou tomar a liberdade de lembrar duas metáforas ditas pelo Ricardo : "política não se faz só com anjos, serafins e querubins" e que existe uma política subterrânea tão importante quanto superficial ou algo assim - imagens que me parecem emblemáticas.
Também achei interessante o Ricardo repetir insistindo que só está acaompanhando os acontecimdentos da cidade "pelos jornais", como se fosse um cidadão comum - argumento que não me convenceu. Mas lá ao fim da entevista ele reconhecu, com brio, que sua candidatura está articulada com pessoas de alguns vereadores cassados, "não todos", ele disse.
Questão de fidelidade. Eu entendo.

Homenagem à "Graúna", do Henfil

No final da década de 1970, eu era apenas um adolescente curioso quando, por acaso, frequentando a banca de jornais da rodoviária de Itapeti...