sexta-feira, 31 de março de 2006
como isso é chato...
Mas espero que esse esforço não tenha sido em vão...
quinta-feira, 30 de março de 2006
audiência do pensamento comum
Veja os gráficos abaixo
Visitantes do Pensamento Comum, segundo a linguagem de seus browsers.

by Sitemeter
Visitantes, segundo o País de origem.

Visitantes, segundo o Continente de origem.

quarta-feira, 29 de março de 2006
teatro dos vampiros
Sempre precisei de um pouco de atenção
Acho que não sei quem sou
Só sei do que não gosto
E destes dias tão estranhos
Fica poeira se escondendo pelos cantos
Este é o nosso mundo: o que é demais nunca é o bastante
E a primeira vez é sempre a última chance.
Ninguém vê onde chegamos:
Os assassinos estão livres, nós não estamos
Vamos sair - mas não temos mais dinheiro
Os meus amigos todos estão procurando emprego
Voltamos a viver como há dez anos atrás
E a cada hora que passa
Envelhecemos dez semanas
Vamos lá, tudo bem - eu só quero me divertir
Esquecer, dessa noite ter um lugar legal pra ir
Já entregamos o alvo e a artilharia
Comparamos nossas vidas
E esperamos que um dia
Nossas vidas possam se encontrar
Quando me vi tendo de viver comigo apenas
E com o mundo
Você me veio como um sonho bom
E me assustei
Não sou perfeito
Eu não esqueço
A riqueza que nós temos
Ninguém consegue perceber
E de pensar nisso tudo, eu, homem feito
Tive medo e não consegui dormir.
Comparamos nossas vidas
E mesmo assim, não tenho pena de ninguém.
Legião UrbanaComposição: Renato Russo
segunda-feira, 27 de março de 2006
as cidades invisíveis - Eutrópia

Nazaré enviou este belíssimo texto de Italo Calvino:
AS CIDADES E AS TROCAS
Ao entrar no território que tem Eutrópia como capital, o viajante não vê uma mas muitas cidades, todas do mesmo tamanho e não dessemelhantes entre si, espalhadas
por um vasto e ondulado planalto. Eutrópia não é apenas uma dessas cidades mas todas juntas; somente uma é habitada, as outras são desertas; e isso se dá por turnos. Explico de que maneira. No dia em que os habitantes de Eutrópia se sentem acometidos pelo tédio e ninguém mais suporta o próprio trabalho, os parentes, a casa e a rua, os débitos, as pessoas que devem cumprimentar ou que os cumprimentam, nesse momento todos os cidadãos decidem deslocar-se para a cidade vizinha que está ali à espera, vazia e como se fosse nova, onde cada um escolherá um outro trabalho, uma outra mulher, verá outras paisagens ao abrir as janelas, passará as noites com outros passatempos amizades impropérios. Assim as suas vidas se renovam de mudança em mudança, através de cidades que pela exposição ou pela pendência ou pelos cursos de água ou pelos ventos apresentam-se com alguma diferença entre si. Uma vez que a sua sociedade é organizada sem grandes diferenças de riqueza ou de autoridade, as passagens de uma função para a outra ocorrem quase sem atritos; a variedade é assegurada pelas múltiplas incumbências, tantas que no espaço de uma vida raramente retomam para um trabalho que já lhes pertenceu.
Deste modo a cidade repete uma vida idêntica deslocando-se para cima e para baixo em seu tabuleiro vazio. Os habitantes voltam a recitar as mesmas cenas com atores diferentes, contam as mesmas anedotas com diferentes combinações de palavras; escancaram as bocas alternadamente com bocejos iguais. Única entre todas as cidades do império, Eutrópia permanece idêntica a si mesma. Mercúrio, deus dos volúveis, patrono da cidade, cumpriu esse ambíguo milagre.
Calvino, I. As cidades invisíveis. Companhia das Letras, 1990 [Le città invisibili, 1972]
nova língua escrita para a internet
Proposta para reforma gramatical e ortográfica
Este é o programa de cinco anos para resolver o problema da falta de autoconfiança do brasileiro na sua capacidade gramatical e ortográfica, ou seja, dos analfabetos funcionais. Em lugar de melhorar a qualidade do ensino nos moldes praticados antes da década de 70, vamos facilitar as coisas, afinal, a língua portuguesa é difícil demais mesmo. Para não assustar os poucos que sabem escrever, nem deixar mais confusos os que ainda tentam acertar, o programa será gradual.
No primeiro ano, o "Ç" vai substituir o "S" e o "C" sibilantes, e o "Z" o "S" suave. Peçoas que açeçam a internet com freqüênçia vão adorar, prinçipalmente os adoleçentes. O "C" duro e o "QU" em que o "U" não é pronunçiado çerão trokados pelo "K", já ke o çom é ekivalente. Iço deve akabar kom a konfuzão, e os teklados de komputador terão uma tekla a menos, olha çó ke koiza prátika e ekonômika.Haverá um aumento do entuziasmo por parte do públiko no çegundo ano, kuando o problemátiko "H" mudo e todos os acentos, inkluzive o til, seraum eliminados. O "CH" çera çimplifikado para "X" e o "LH" pra "LI" ke da no mesmo e e mais façil. Iço fara kom ke palavras como "onra" fikem 20% mais kurtas e akabara kom o problema de çaber komo ce eskreve xuxu, xa e xatiçe. Da mesma forma, o "G" ço çera uzado kuando o çom for komo em "gordo", e çem o "U" porke naum çera preçizo, ja ke kuando o çom for igual ao de "G" em "tigela", uza-çe o "J" pra façilitar ainda mais a vida da jente.No terçeiro ano, a açeitaçaum publika da nova ortografia devera atinjir o estajio em ke mudanças mais komplikadas serão poçiveis. O governo vai enkorajar a remoçaum de letras dobradas que alem de desneçeçarias çempre foraum um problema terivel para as peçoas, que akabam fikando kom teror de soletrar. Alem diço, todos konkordaum ke os çinais de pontuaçaum komo virgulas dois pontos aspas e traveçaum tambem çaum difíçeis de uzar e preçizam kair e olia falando çerio já vaum tarde.No kuarto ano todas as peçoas já çeraum reçeptivas a koizas komo a eliminaçaum do plural nos adjetivo e nos substantivo e a unificaçaum do U nas palavra toda ke termina kom L como fuziu xakau ou kriminau já ke afinau a jente fala tudo iguau e açim fika mais faciu. Os karioka talvez naum gostem de akabar com os plurau porke eles gosta de eskrever xxx nos finau das palavra mas vaum akabar entendendo. Os paulista vaum adorar. Os goiano vaum kerer aproveitar pra akabar com o D nos jerundio mas ai tambem ja e eskuliambaçaum.No primeiro ano, o "Ç" vai substituir o "S" e o "C" sibilantes, e o "Z" o "S" suave. Peçoas que açeçam a internet com freqüênçia vão adorar, prinçipalmente os adoleçentes. O "C" duro e o "QU" em que o "U" não é pronunçiado çerão trokados pelo "K", já ke o çom é ekivalente. Iço deve akabar kom a konfuzão, e os teklados de komputador terão uma tekla a menos, olha çó ke koiza prátika e ekonômika.Haverá um aumento do entuziasmo por parte do públiko no çegundo ano, kuando o problemátiko "H" mudo e todos os acentos, inkluzive o til, seraum eliminados. O "CH" çera çimplifikado para "X" e o "LH" pra "LI" ke da no mesmo e e mais façil. Iço fara kom ke palavras como "onra" fikem 20% mais kurtas e akabara kom o problema de çaber komo ce eskreve xuxu, xa e xatiçe. Da mesma forma, o "G" ço çera uzado kuando o çom for komo em "gordo", e çem o "U" porke naum çera preçizo, ja ke kuando o çom for igual ao de "G" em "tigela", uza-çe o "J" pra façilitar ainda mais a vida da jente.No terçeiro ano, a açeitaçaum publika da nova ortografia devera atinjir o estajio em ke mudanças mais komplikadas serão poçiveis. O governo vai enkorajar a remoçaum de letras dobradas que alem de desneçeçarias çempre foraum um problema terivel para as peçoas, que akabam fikando kom teror de soletrar. Alem diço, todos konkordaum ke os çinais de pontuaçaum komo virgulas dois pontos aspas e traveçaum tambem çaum difíçeis de uzar e preçizam kair e olia falando çerio já vaum tarde.No kuarto ano todas as peçoas já çeraum reçeptivas a koizas komo a eliminaçaum do plural nos adjetivo e nos substantivo e a unificaçaum do U nas palavra toda ke termina kom L como fuziu xakau ou kriminau já ke afinau a jente fala tudo iguau e açim fika mais faciu. Os karioka talvez naum gostem de akabar com os plurau porke eles gosta de eskrever xxx nos finau das palavra mas vaum akabar entendendo. Os paulista vaum adorar. Os goiano vaum kerer aproveitar pra akabar com o D nos jerundio mas ai tambem ja e eskuliambaçaum.No kinto ano akaba a ipokrizia de çe kolokar R no finau dakelas palavra no infinitivo ja ke ningem fala mesmo e tambem U ou I no meio das palavra ke ningem pronunçia komo por exemplo roba toca e enjenhero e de uzar O ou E em palavra ke todo mundo pronunçia como U ou I, i ai im vez di çi iskreve pur ezemplu kem ker falar kom ele vamu iskreve kem ke fala kum eli ki e muito milio çertu ? os çinau di interogaçaum i di isklamaçaum kontinuam pra jente çabe kuandu algem ta fazendu uma pergunta ou ta isclamandu ou gritandu kom a jenti e o pontu pra jenti sabe kuandu a fraze akabo. Naum vai te mais problema ningem vai te mais eça barera pra çua açençaum çoçiau e çegurança pçikolojika todu mundu vai iskreve sempri çertu i çi intende muitu melio i di forma mais façiu e finaumenti todu mundu no Braziu vai çabe iskreve direitu ate us jornalista us publiçitario us blogeru us adivogado us iskrito i ate us pulitiko i u prezidenti Lulla. Olia ço ki maravilia.
sábado, 25 de março de 2006
caderno de poesia

as idades do amor e seus problemas
quebra-cabeças
DESCRIÇÃO DO PROBLEMA:
a) Existem cinco casas de cinco cores diferentes
b) Em cada casa vive um homem de uma diferente nacionalidade
c) Os cinco homens bebem diferentes bebidas, fumam diferentes marcas de cigarros e têm diferentes tipos de animais de estimação
d) Nenhum deles tem o mesmo animal de estimação, nem fumam a mesma marca de cigarros e nem bebem o mesmo tipo de bebida.
DICAS:
1. O inglês vive na casa vermelha.
2. O sueco tem cachorros como animais de estimação.
3. O dinamarquês bebe chá.
4. A casa verde fica do lado esquerdo da casa branca.
5. O homem que vive na casa verde bebe café.
6. O homem que fuma Pall Mall cria pássaros.
7. O homem que vive na casa amarela fuma Dunhill.
8. O homem que vive na casa do centro bebe leite.
9. O norueguês vive na primeira casa.
10. O homem que fuma Blends vive ao lado do que tem gatos.
11. O homem que cria cavalos vive ao lado do que fuma Dunhill.
12. O homem que fuma Bluemaster bebe cerveja.
13. O alemão fuma Prince.
14. O norueguês vive ao lado da casa azul.
15. O homem que fuma Blends é vizinho do que bebe água.
QUESTÃO: Quem é que tem um peixe como animal de estimação?
santa ignorância
Ainda de acordo com o remetente, as frases foram realmente ditas etranscritas textualmente pelos taquígrafos de tribuanis brasileiros.
Não garanto nada. Sei que é divertido.
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Pergunta: Qual é a data do seu aniversário?
Resposta: 15 de julho.
P: Que ano?
R: Todo ano.
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P: Essa doença, a miastenia gravis, afeta sua memória?
R: Sim.
P: E de que modo ela afeta sua memória?
R: Eu esqueço das coisas.
P: Você esquece... Pode nos dar um exemplo de algo que você tenha esquecido?
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P: Que idade tem seu filho?
R: 38 ou 35, não me lembro.
P: Há quanto tempo ele mora com você?
R: Há 45 anos.
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P: Qual foi a primeira coisa que seu marido disse quando acordou aquela manhã?
R: Ele disse, "Onde estou, Bete?"
P: E por que você se aborreceu?
R: Meu nome é Célia.
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P: Me diga, doutor... não é verdade que, ao morrer no sono, a pessoa só saberá que morreu na manhã seguinte?
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P: Seu filho mais novo, o de 20 anos...
R: Sim.
P: Que idade ele tem?
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P: Sobre esta foto sua... o senhor estava presente quando ela foi tirada?
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P: Então, a data de concepção do seu bebê foi 08 de agosto?
R: Sim, foi.
P: E o que você estava fazendo nesse dia?
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P: Ela tinha 3 filhos, certo?
R: Certo.
P: Quantos eram meninos?
R: Nenhum
P: E quantas eram meninas?
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P: Sr.Marcos, por que acabou seu primeiro casamento?
R: Por morte do cônjuge.
P: E por morte de que cônjuge ele acabou?
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P: Poderia descrever o suspeito?
R: Ele tinha estatura mediana e usava barba.
P: E era um homem ou uma mulher?
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P: Doutor, quantas autópsias o senhor já realizou em pessoas mortas?
R: Todas as autópsias que fiz foram em pessoas mortas...
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P: Aqui na corte, para cada pergunta que eu lhe fizer, sua resposta deve ser oral, ok? Que escola você freqüenta?
R: Oral.
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P: Doutor, o senhor se lembra da hora em que começou a examinar o corpo da vitima?
R: Sim, a autópsia começou às 20:30h.
P: E o sr. Décio já estava morto a essa hora?
R: Não... Ele estava sentado na maca, se perguntando porque eu estava fazendo aquela autópsia nele.
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P: O senhor está qualificado para nos fornecer uma amostra de urina?
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P: Doutor, antes de fazer a autópsia, o senhor checou o pulso da vítima?
R: Não.
P: O senhor checou a pressão arterial?
R: Não.
P: O senhor checou a respiração?
R: Não.
P: Então, é possível que a vítima estivesse viva quando a autópsia começou?
R: Não.
P: Como o senhor pode ter essa certeza?
R: Porque o cérebro do paciente estava num jarro sobre a mesa.
P: Mas ele poderia estar vivo mesmo assim?
R: Sim, é possível que ele estivesse vivo e cursando Direito em algum lugar!!
sexta-feira, 24 de março de 2006
qual sua opinião?
quinta-feira, 23 de março de 2006
nós, seres humanos
NÓS, SERES HUMANOS
Rico Salles
Nós somos seres humanos
Somos seres com planos
De inventar um dia melhor
Mas somos seres profanos
Seres por demais estranhos
Que se fazem cada dia pior
Somos feitos de enganos
Nem sempre nos perdoamos
Das atrocidades à mostra
Nessa vil feira de apostas
Em que Deus vai pelos canos
Vencido por seres humanos
Somos só seres humanos
Somos frágil, somos ágil
Na arte da destruição
Somos o amor na contramão
Das ruas e becos do cotidiano
Nós pobres seres humanos
Nós, efêmeros figurantes
Partículas cínicas do universo
Somos da dúvida teu amante
Pensamos nos redimir em versos
Em orações de amor insano
Pela súplica do perdão dos danos
Feitos por nós, seres humanos
rssssss.......
quarta-feira, 22 de março de 2006
o que move os homens
Mas que é uma tremenda hipocrisia de alguns bombeiros voluntários alegarem que trabalham "sem interesse" e não quererem abrir mão de seus (indevidos) salários, ah, isso é. Mas deixa isso pra lá, porque essa contradição é por demais evidente para as pessoas de bom senso q nem vale mais a pena discutir isso. O que resta pra discutir agora é: qual será o destino da corporação e o que vai ser feito com o seu rico patrimônio? Hein? o que será q a diretoria dos bombeiros voluntários vai fazer com a grande frota de veículos, equipamentos e imóveis que possui? Vai vender? sucatear? ratear entre seus membros?
Ficam aí essas perguntas no ar.
outro lado

Ano V - nº 111 - terça-feira, 14 de março de 2006.
Pesquisa para a vida, não para a morte!
Caros amigos e amigas do MST,
No último dia 8 de março, 2 mil mulheres da Via Campesina Brasil ocuparam uma área da empresa Aracruz Celulose em Barra do Ribeiro (RS). A data e o lugar - sede da II Conferência Internacional sobre Reforma Agrária e Desenvolvimento Rural da FAO - foram simbolicamente escolhidos para demonstrar a indignação dessas camponesas com a mercantilização da >natureza, em curso hoje no mundo.
A terra, as águas, as sementes, o ar e as matas são considerados hoje recursos que devem ser explorados conforme os interesses econômicos de grandes empresas multinacionais. Sob o argumento de reflorestamento, criaram-se verdadeiros desertos verdes de produção de madeira para fábricas de celulose. O eucalipto é a principal espécie dessa estratégia e danifica o solo de forma irreparável: uma vez plantado, não é possível retomar a fertilidade da terra e seus minerais. Além disso, as raízes do eucalipto penetram nos lençóis freáticos, prejudicando o abastecimento de água das regiões. Cada pé de eucalipto é capaz de consumir 30 litros de água por dia. A maior proprietária nessa empreitada é a Aracruz Celulose, que tem 250 mil hectares plantados em terras próprias, 50 mil só no Rio Grande do Sul. Suas fábricas produzem 2,4 milhões de toneladas de celulose branqueada por ano, gerando contaminação no ar e na água, além e prejudicar a saúde humana.
Apesar da ação realizada na última semana ter obtido espaço na mídia, as razões colocadas acima, que levaram as mulheres da Via Campesina Brasil a ocupar a empresa, não tiveram espaço. Apenas a Aracruz Celulose pode colocar suas opiniões, transformado uma ação política em um drama pessoal da pesquisadora responsável pelas mudas de eucalipto. Funcionários foram entrevistados lamentando o ocorrido, mas em nenhum momento foi dito que a Aracruz gera apenas um emprego a cada 185 hectares plantados, enquanto a pequena propriedade rural gera um emprego por hectare.
No Espírito Santo e na Bahia, lugares em que a empresa está presente, pelo menos 88 mil postos de trabalho vão sumir esse ano por conta de um empréstimo de 297 mil reais do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e do Fundo de Participação PIS/Pasep, para plantios de eucalipto pela empresa. No total, a área com financiamento será de 90.806 hectares. O prazo de carência desses créditos do BNDES é de 21 meses. Só a partir daí começam os pagamentos do empréstimo e os prazos das amortizações chegam a 84 meses. Tudo isso a juros de incríveis 2% ao ano! Já as taxas de juros praticadas no Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf) variam até 8,75% ao ano.
Nos últimos três anos, a empresa recebeu 2 bilhões de reais dos >cofres públicos. O dinheiro, conforme demonstra o balanço de 2005, foi 56% destinado ao exterior, onde se concentram boa parte de seus proprietários: a empresa noruguesa Lorenz detém 28%, (cujo maior acionista é o cunhado do Rei da Noruega). Outros 28% são do Banco Safra, do capital internacional com sede em Mônaco, 28% da Votorantim, e 12,5% do BNDES. A Souza Cruz (grupo British American Tobacco), também tem acionistas, mas em menor percentual.
"Poderíamos ficar orgulhosos porque a Aracruz pertence a um que norueguês que tem êxito no exterior e ganha muito dinheiro. Mas não. Não estamos orgulhosos. A Aracruz está roubando ou ocupando território de indígenas e isso criou uma reação forte no nosso povo. Tem muita floresta na Noruega, como também na Suécia e Finlândia, que formam a Escandinávia, no norte da Europa, onde foi fundida a empresa Stora Enso, que também produz celulose no Brasil. Porque não produzem a celulose lá na Europa? Para poder usar a madeira das árvores nativas da Escandinávia é preciso deixar crescer entre 10 e 30 anos. Em vez disso, o eucalipto já pode ser usado depois de 7 anos. E é muito mais barato produzir no Brasil, a mão-de-obra sendo mais barata", denuncia Ingeborg Tangeraas, ativista norueguesa da organização NBS (Norwegian Farmers and Smallholders Union).
A coroa sueca também tinha ações, mas vendeu em janeiro, depois do repudio da população à ação realizada pela empresa contra o povo Guarani no Espírito Santo. Cerca de 120 homens da Polícia Federal utilizaram helicópteros, bombas, armas e munições, além de máquinas da própria Aracruz Celulose, para derrubar plantações e casas e expulsar 50 guaranis de uma terra que lhes pertence. A área, invadida ilegalmente pela empresa para plantar eucaliptos, está ainda em discussão no poder público. Isso não foi suficiente para evitar a prisão de oito de indígenas e dezenas de feridos.
Em uma conferência mundial que discutia Reforma Agrária, a ação realizada pelas mulheres da Via Campesina Brasil coloca em questão por que um governo que quer acabar com a fome continua patrocinando e legitimando companhias como essa, que apenas multiplicam o deserto verde, causam desemprego e ainda violentam o povo brasileiro. Não somos contra a pesquisa. Pelo contrário, queremos pesquisar cada vez mais. Mas pesquisar soluções para os problemas do povo, e não apenas ampliar a produtividade para aumentar o lucro das multinacionais. Os que inventaram a bomba atômica também eram grandes pesquisadores. O investimento nestas companhias, nove vezes superior ao empregado na agricultura familiar, só pode nos levar a uma conclusão: a idéia é que dentro de 20 anos a base da alimentar do brasileiro seja a celulose!>> Forte abraço,
Secretaria Nacional do MST
Militantes da Via Campesina.

domingo, 19 de março de 2006
Minha biblioteca
↑ ↓ Ciranda de pedra / As meninas / A disciplina do amor - Lygia Fagundes Teles
↑ ↓ As cidade invizíveis / O visconde partido ao meio / As cosmicômicas - Italo Calvino
↑ ↓ Meu último suspiro - Luis Buñuel
↑ ↓ O banheiro - Jean-Philippe Toussaint
↑ ↓ O meu pé de laranja lima - José Mauro de Vasconcellos
↑ ↓ Nada de novo no front - Erich Maria Remarque
↑ ↓ Viva eu, viva tu, viva o rabo do tatu - Roberto Freire
↑ ↓ Meu tio Atahualpa - Paulo de Carvalho Neto
↑ ↓ A incrível e triste história de Cândida Erêndira e sua avó desalmada / Cem anos de solidão - Gabriel Garcia Márques
↑ ↓ História de cronópios e de famas / Bestiário / Jogo da amarelinha / Todos os fogos o fogo - Júlio Cortázar
↑ ↓ Elogia da Sombra / Perfis / Ficções / História da Eternidade / Sonhos / Breve história da infaâmia / O livro de areia - Jorge Luis Borges
↑ ↓ O alienista / Memórias póstumas de Brás Cubas / Memorial de Aires / Esaú e Jacó - Machado de Assis
↑ ↓ Kalki - Gore Vidal
↑ ↓ Seis personagens em busca de um autor - Luigi Pirandello
↑ ↓ Zero / Não verás país nenhum - Inácio de Loyola Brandão
↑ ↓ O terceiro tira - Flan O´Brien
↑ ↓ A idade da razão - Jean Paul Sartre
↑ ↓ As mil e uma noites
↑ ↓ Breve história do espírito / A senhorita Simpson - Sérgio Sant´ana
↑ ↓ A senhorita Simpson - Sérgio Sant´Ana
↑ ↓ Eros e civilização - Herbert Marcuse
↑ ↓ Viva o povo brasileiro - João Ubaldo Ribeiro
↑ ↓ A cultura brasileira - Fernando de Azevedo
↑ ↓ Coronelismo, enxada e voto - Victor Nunes Leal
↑ ↓ Os donos do poder - Raimundo Faoro
↑ ↓ A Locomotiva - Joseph Love
↑ ↓ A interpretação dos sonhos - Sigmund Freud
↑ ↓ As origens da virtude. Um estudo biológico da solidariedade - Matt Ridley
↑ ↓ Sabedoria e ilusões da filosofia - Jean Piaget
↑ ↓ A morte é uma festa - João José Reis
↑ ↓ Rumo à estação Finlândia - Edmund Wilson
cara nova
sábado, 18 de março de 2006
livro antigo
Alguns exemplos de materiais que possuo:
1. Anuário do Ensino do Estado de São Paulo.
Detalhe da página do Anuário do Ensino do Estado de São Paulo, com foto da Escola Normal de Itapetininga (data???)

2. Pedagogia Scientifica, Professor Deodato de Moraes.
Capa do livro Pedagogia Scientifica do Professor Deodato de Moraes, uma contribuição para a saúde escolar do Estado do Espírito Santo (data???)

sexta-feira, 17 de março de 2006
será?
Será q tô ficando paranóico?
dá pra repetir?
Contribuição para a crítica do cidadanismo
“Se a lógica da falsa consciência não pode reconhecer-se veridicamente a si própria, a procura da verdade crítica sobre o espectáculo deve ser também uma crítica verdadeira. É-lhe praticamente necessário lutar entre os inimigos irreconciliáveis do espectáculo e admitir estar ausente lá onde eles estão ausentes. São as leis do pensamento dominante, o ponto de vista exclusivo da actualidade, que reconhece a vontade abstracta da eficácia imediata, quando ela se lança nos compromissos do reformismo ou da acção comum dos resquícios pseudo-revolucionários. Aí, o delírio reconstitui-se na própria posição que pretende combatê-lo. Pelo contrário, a crítica que vai para além do espectáculo deve saber esperar.” Guy Debord, Sociedade do Espectáculo.
quinta-feira, 16 de março de 2006
bons sites acadêmicos
Mais links interessantes:
- BVS - Biblioteca Virtual em Saúde: http://www.bvs-psi.org.br/
- ABEC - Associação Brasileira de Editores Científicos: http://www.abec-editores.com.br/
- ANPEPP - Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia: http://www.anpepp.org.br/EndRev.htm
- BIREME: http://www.bireme.br/bvs/bireme/homepage.htm
- CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior: http://www.capes.gov.br/
- PAHO - Pan American Health Organization: http://www.paho.org/
- LILACS Express: http://lxp.bvsalud.org/login1.php
- Biblioteca Cochrane: http://cochrane.bireme.br/
Caros alunos, depois não reclamem que falta conteúdo bom na internet.
Flimes que aluguei
Vai a lista aí embaixo, sem censura alguma (obs.: os que estão em vermelho são meus preferidos)
Abominável Dr. Phibes / Pânico / Resgate do Soldado Ryan
Carne Tremula / O exorcista / Jurassic park
Quarto poder / A flor do meu segredo / Guantanamera
Lenda urbana / A outra face / Alem da linha vermelha
Monela, a travessa / Underground, mentiras de guerra / Terra estrangeira
Traídos pelo desejo / O paciente inglês / Pokemon
Tão longe, tão perto / A mão assassina / Segundas intenções
Tudo sobre minha mãe / Jack / Rei leão
Tiny toy stories / Simplesmente irresistível / Todo mundo em pânico
Rei leão 2 / Vida de inseto / Quente demais para a tv
Labirinto, a magia do tempo / Patch Adams,oamor é irresistível / Um lugar chamado notting Hill
Policia desmontada / Sem sentido / Matrix
Dungeons e dragons / Cubo / Historia sem fim
Toy story 2 / Bem vindo a Sarajevo / Fraternidade e vermelha
Este velório é uma parada / E o feitiço virou contra o feiticeiro / O grinch
Do inferno / Diário de bridget Jones / Inteligência artificial
Zardoz / Skank / Leonardo
Velozes e furiosos / Mais velozes e mais furiosos / Fale com ela
Desmundo / Trainspotting / Como perder um homem em dez dias
Kill Bill / Narradores de jave / Shrek 2
Senhor dos anéis 3 / Diários da motocicleta / Kill Bill 2
Adeus lênin / Cubo 2 / Tróia
Ma educação / Cães de aluguel
Valeu, Soraya! Valeu Leandro!
quarta-feira, 15 de março de 2006
comunicação na internet
Bibliotecas digitais:
www.scielo.br
www.bocc.ubi.pt
Revistas:
Revista de Comunicação e Linguagens:
http://www.cecl.com.pt/rcl/index2.html
Revista Comuncação e Educação:
http://www.eca.usp.br/comueduc/
Revista Digital Ciência & Comunicação:
http://www.jornalismocientifico.com.br/revabertura.htm
Revista Brasileira de Ciências da Comunicação:
http://www.intercom.org.br/revista/capa.shtml
Revista de Comunicação Organizacional:
http://www.pucrs.br/famecos/geacor/revista.html
Entidades:
www.intercom.org.br
http://www.faced.ufba.br/~educom
Bons estudos!
terça-feira, 14 de março de 2006
Pequeno Perfil de um Cidadão Comum
Pequeno
Perfil de um Cidadão Comum (Belchior)
Era um cidadão comum como esses que se vê na rua
Falava de negócios, ria, via show de mulher nua
Vivia o dia e não o sol, a noite e não a lua
Acordava sempre cedo (era um passarinho urbano)
Embarcava no metrô, o nosso metropolitano...
Era um homem de bons modos:
"Com licença; - Foi engano"
Era feito aquela gente honesta, boa e comovida
Que caminha para a morte pensando em vencer na vida
Era feito aquela gente honesta, boa e comovida
Que tem no fim da tarde a sensação
Da missão cumprida
Acreditava em Deus e em outras coisas invisíveis
Dizia sempre sim aos seus senhores infalíveis
Pois é; tendo dinheiro não há coisas impossíveis
Mas o anjo do Senhor (de quem nos fala o Livro Santo)
Desceu do céu pra uma cerveja, junto dele, no seu canto
E a morte o carregou, feito um pacote, no seu manto
Que a terra lhe seja leve
segunda-feira, 13 de março de 2006
a vida dos livros

diário x blog
ok! agora vou escrever
Homenagem à "Graúna", do Henfil
No final da década de 1970, eu era apenas um adolescente curioso quando, por acaso, frequentando a banca de jornais da rodoviária de Itapeti...

-
O paradoxo da espera do ônibus é um curta metragem sobre o paradoxo da espera, isto é, sobre o fato de quanto mais se espera, menos, paradox...
-
Fac-símile da capa. O Diário, número 200. Quarta-feira, 15 de setembro de 1915.